Exame de UREIA em São Paulo
Sinonímia:
Carbamida. Carbonil diamida. BUN. Blood Urea Nitrogen. Nitrogênio uréico. Azotemia.
Fisiologia:
ORIGEM: A ureia é formada principalmente nos hepatócitos através do ciclo da ureia. Na última
reação, a hidrólise da L-arginina resulta em L-ornitina e UREIA.
ELIMINAÇÃO: Se dá principalmente por via renal.
Fórmula molecular = CH4N2O
Massa molecular = 60,056 g/mol
Massa molecular do N2 = 28,014 g/mol de ureia
Densidade = 1,34 g/cm³ (20ºC)
HISTÓRIA: A ureia foi descoberta em 1773 pelo farmacêutico francês Hilaire Marie ROUELLE
(1718-1779) e em 1828 foi sintetizada por Friedrich WOEHLER, por aquecimento do cianato de
amônio (sal inorgânico). Esta síntese derrubou a teoria da força vital segundo a qual os
compostos orgânicos só poderiam ser sintetizados pelos organismos vivos.
NH4(OCN) → CO(NH2)2
Material Biológico:
Soro ou urina de 24 horas.
Coleta:
1,0 ml de soro.
Alíquota de 20 ml de urina de 24 horas. Informar o volume total ao laboratório.
Armazenamento:
Refrigerar a amostra entre +2 a +8ºC
Exames Afins:
Creatinina, Urina tipo I.
Valor Normal:
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Interferentes:
DROGAS:
Aumento: acetona, antiácidos alcalinizantes, anfotericina B, compostos de antimônio, arginina,
arsenicais, bacitracina, cefaloridina, hidrato de cloral, clortalidona, creatinina, ácido etacrínico,
fluoretos, furosemida, gentamicina, hidroxiureia, indometacina, kanamicina, carbonato de lítio,
mercuriais, metildopa, metisergida, ácido nalidíxico, neomicina, nitrofurantoína, propranolol,
salicilatos, tetraciclinas, diuréticos tiazídicos, timol, vancomicina.
Método:
Urease e GLDH – UV – Automatizado.
Interpretação:
AUMENTO: filtração glomerular deficiente, enterorragia, dieta hiperprotéica, necrose tecidual
por trauma ou infecção, catabolismo aumentado, corticosteróides, desidratação, anúria,
enterorragia.
DIMINUIÇÃO: insuficiência hepática, dieta hipoprotéica, inanição, anorexia nervosa.
A taxa de eliminação da ureia pelo organismo obedece a uma constante estabelecida por
Ambard. O seu cálculo possibilita a classificação da função renal em normal, hiperfuncionante
ou hipofuncionante.
CONSTANTE URÊMICA DE AMBARD:
Calcula-se aplicando a fórmula:
onde:
K = Constante urêmica do paciente (normal
0,065 ± 0,005)
U = ureia no soro em mg/dl
D = ureia em urina de 24 horas em mg/24 h
P = peso do paciente em kg
C = ureia na urina em mg/dl
Interpretação:
K até 0,059 = hiperfunção renal:
gravidez, poliúria diabética
K de 0,060 a 0,070 = função normal
K acima de 0,070 = hipofunção renal
K de 0,080 a 0,120 = Reserva funcional (RF)
de até 34 %
K de 0,120 a 0,200 = RF de 12 a 34 %
K de 0,200 a 0,300 = RF de 5 a 12 %
K de 0,300 a 0,500 = RF de 2 a 5 %
Para calcular a percentagem da reserva funcional dos rins de um paciente aplica-se a
equação:
onde:
R = Reserva funcional renal em %
KA = Constante de Ambard = 0,070
K = Constante urêmica do paciente
CÁLCULO DO BALANÇO NITROGENADO.
onde:
BN = Balanço Nitrogenado em g
Proteína = Proteína e/ou Aminoácidos
ingeridos em g/dia
Vol = Volume urinário de 24 horas em ℓ
Ureiaur = Ureia urinária em g/l
Peso = Peso do paciente em kg
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
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