Exame de TSH NEONATAL em São Paulo
Sinonímia:
Tireotropina neonatal. Hormônio tireo-estimulante neonatal.
Fisiologia:
O TSH é um hormônio glicoprotéico produzido pelas células tireotrópicas da hipófise anterior.
Massa molecular = 28 kDa.
Meia-vida (t½) plasmática = 50 a 80 min
Sua secreção sofre um ritmo nictemeral com pico máximo (acrofase) à noite.
Sua produção é inibida por retroalimentação negativa pelos níveis de T3 e T4 e é estimulada
pelo hipotálamo por meio do TRH (Thyrotropin Releasing Hormone).
Material Biológico:
Papel de filtro (teste do pezinho).
Coleta:
Gotas de sangue total em papel de filtro. Não sobrepor as gotas de sangue uma em cima da
outra, mas sim, uma ao lado da outra.
Coletar as amostras com mais de 48 horas a 6 dias de vida.
Armazenamento:
Até 72 horas à temperatura ambiente. Para prazos maiores, até 60 dias, congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
T4 Neonatal. T4. TSH.
Valor Normal:
Preparo do Paciente:
Jejum não necessário. Após assepsia local com álcool 70ºGL, secar e proceder à punção do
calcanhar com lanceta estéril, não penetrando mais de 2 mm. Limpar a primeira gota com
algodão seco e depois coletar as demais gotas de sangue diretamente no papel de filtro S&S
903*, preenchendo totalmente os círculos. Deixar secar a amostra de pé, ao ar livre, durante ao
menos 3 horas, à temperatura ambiente e ao abrigo da luz.
Obs.: no caso de uma veia qualquer ter sido puncionada, gotas do sangue podem ser aplicadas
diretamente da seringa no papel de filtro, não havendo necessidade de puncionar o calcanhar.
* Papel Schleicher & Schuell 903.
Interferentes:
Sangue coletado com EDTA não é aceitável.
Círculos não preenchidos uniformemente com sangue.
Método:
Fluorimetria com 152Eu.
Interpretação:
Endocrinopatia causada por deficiência de tiroxina (T4) e de triiodotironina (T3) com frequência
de 1 caso para cada 4.000 nascimentos.
CAUSAS: Disgenesia da tireóide: atireose, hipoplasia ou ectopia. Dishormogênese familiar.
Hipotireoidismo tipo central: deficiência hipotalâmica/pituitária de TSH, TSH anormal.
Hipotireoidismo congênito “transitório”: anticorpos bloqueadores de receptores de TSH,
tratamento materno de hipertireoidismo, hipotiroxinemia transitória, hipertireotropinemia
transitória. S. de resistência aos hormônios tireoidianos.
QUADRO CLÍNICO: pós-maturidade (>42 semanas), peso >4 kg, hipotermia, pele fria, edema
periférico, distensão abdominal, fontanela com diâmetro >5 cm, má alimentação, icterícia do
recém-nascido prolongada (>3 dias).
Macroglossia, cianose, dispneia, letargia, atividade diminuída, constipação, hérnia umbilical,
hipotonia, pele seca e amarelada, rouquidão, mixedema.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
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