Exame de TEMPO DE PROTROMBINA em São Paulo
Sinonímia:
Fator II. TP. TAP. Tempo e atividade de protrombina. Tempo de Quick. PT. Prothrombin Time.
INR. International Normalized Ratio.
RNI. Relação Normatizada Internacional.
Fisiologia:
ATIVIDADE % DE PROTROMBINA.
Para calcular a % de atividade, primeiro é preciso determinar o Fator Hiperbólico da curva do
TP:
Fator Hiperbólico:
Aplicar a equação:
INRpac = International Normalized Ratio do paciente
PRpac = Prothrombin Ratio do paciente
segpac = Tempo em segundos, do plasma do
paciente
seg100 = Tempo em segundos, do padrão ou “pool”
com 100 % de atividade
ISI = International Sensitivity Index
(determinado na fábrica do kit)
Material Biológico:
Plasma citratado.
Coleta:
Sangue anticoagulado com citrato trissódico a 3,2 % (0,109 mol/l) na proporção de 9:1
(4,5:0,5) ou (3,15:0,35).
Centrifugar logo, de preferência em centrífuga refrigerada, e separar 1 ml de plasma citratado,
pobre em plaquetas.
Se o paciente tiver hematócrito sabidamente acima de 55 % ou abaixo de 20 %, é necessário
corrigir a proporção do citrato.
Para saber quanto anticoagulante usar em função do volume de sangue coletado, aplicar a
equação:
Por exemplo, se o paciente apresentar um hematócrito de 60 %, 5,0 ml de sangue devem ser
acrescentados a 0,37 ml do citrato a 3,2 %.
Não usar citrato a 3,8 ou 4,0 %!
Informar medicamentos utilizados pelo(a) paciente, principalmente anticoagulantes
antagonistas da Vitamina K: Marcoumar (femprocumona), Marevan, Coumadin
(warfarina), Venalot (cumarina) ou a própria Vitamina K: Kanakion (vitamina K1).
Armazenamento:
Refrigerar a amostra entre +2 a +8ºC. O exame deve ser feito em até 9 horas após a coleta.
Para envio à distância, congelar em gelo seco a -80ºC.
Exames Afins:
TS, TC, TTPA. Mutação G20210A do gene da protrombina.
Valor Normal:
ISI = 1,13#
Fator = 6,0 (hipérbole)#
# variável conforme o lote de tromboplastina cálcica.
Pode-se calcular o TP em segundos, esperado para determinado paciente feito num
coagulômetro B, dispondo dos parâmetros da tromboplastina B e dos resultados do TP do
mesmo paciente obtidos num coagulômetro A, aplicando a fórmula:
Pode-se calcular o ISIB de certa tromboplastina para uso num coagulômetro B a partir de um
outro coagulômetro-calibrador A com ISIA fornecido pelo fabricante da tromboplastina,
aplicando a fórmula:
ISIB = ISI da tromboplastina, a ser calibrada
para o aparelho “B”
segpoolA= tempo em segundos do plasma do “pool”
ou do paciente, determinado no aparelho
“A” (calibrador)
seg100A = tempo em segundos do plasma-padrão
correspondente a 100 % de atividade de
protrombina determinado no aparelho “A”
(calibrador)
segpoolB= tempo em segundos do mesmo plasma do
“pool” ou do mesmo paciente,
determinado no aparelho “B” (a calibrar)
seg100B = tempo em segundos do mesmo plasma-
padrão correspondente a 100 % de
atividade de protrombina determinado no
aparelho “B” (a calibrar).
Certos serviços preconizam o emprego da Média Geométrica dos tempos de protrombina de 20
plasmas normais da rotina do dia em subsituição ao seg100. Nesse caso, aplica-se a equação:
onde t1 a t20 são os respectivos tempos em segundos dos 20 plasmas normais do dia.
Nesse caso,
tempoMG100 substitui seg100
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Informar medicamentos usados nos últimos 10 dias.
Interferentes:
Anticoagulantes: principalmente antagonistas da Vitamina K: Marcoumar (femprocumona),
Marevan, Coumadin (warfarina), Venalot (cumarina).
Vitamina K: Kanakion (vitamina K1).
Coleta incorreta. Hemólise.
Consumo de brócolis (Brassica oleracea).
Método:
IL – Instrumentation Laboratory ACL 7000
Interpretação:
É utilizado na avaliação de alterações congênitas e adquiridas de fatores da via extrínseca da
coagulação, no controle da anticoagulação e na triagem pré-operatória.
AUMENTO DO TEMPO: deficiência de fatores específicos a esse teste (VII, X, V, II), presença
de inibidor, cirrose hepática, hepatites virais (A, B, C, D, E, G), hepatite auto-imune, alcoolismo,
D. de Laennec, S. de Bard-Pick, cirrose biliar primária, colangite esclerosante primária,
coagulação intravascular disseminada, terapia anticoagulante (Warfarina, dicumarínicos),
antibióticos, colestiramina, esteatorreia, deficiência dietética de vitamina K, hipertireoidismo.
Plasmacrito baixo (≤ 45 %) em consequência de hematócrito alto (≥ 55 %) causando excesso
proporcional de citrato plasmático.
Excesso de citrato plasmático resultante de adição proporcionalmente insuficiente de sangue
total.
ESTADOS CLÍNICOS e INR SUGERIDO:
INR de 2,0 a 2,5:
Profilaxia do tromboembolismo venoso e cirurgia em paciente de alto risco para tromboembolia.
INR de 2,0 a 3,0:
Tratamento de trombose venosa profunda, e de embolia pulmonar ou sistêmica, prevenção de
tromboembolia venosa na fibrilação atrial e da tromboembolia venosa no infarto do miocárdio e
do ataque isquêmico transitório (TIA).
INR de 3,0 a 4,0:
Trombose venosa profunda recorrente, embolia pulmonar recorrente e prótese de válvula
cardíaca tecidual.
INR de 3,0 a 4,5:
Embolismo arterial, infarto agudo do miocárdio (IAM), prótese de válvula cardíaca mecânica.
O Tempo de Protrombina é excelente prova de função hepática quando, prolongado, tende a
normalizar-se a partir de 3 dias após injeção de vitamina K (Kanakion).
REDUÇÃO DO TEMPO:
(atividade > 120 % ou INR < 0,90)
Geralmente não tem significado clínico.
Plasmacrito alto (≥ 80 %) em consequência de hematócrito baixo (≤ 20 %) (anemia) causando
falta proporcional de citrato plasmático.
Falta de citrato plasmático resultante de adição proporcionalmente exagerada de sangue total.
Contaminação do plasma com MgCl2.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://acta.uta.fi/pdf/951-44-5450-2.pdf
http://medinfo.ufl.edu/year2/coag/pt.html
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