Exame de SARAMPO em São Paulo
Sinonímia:
Morbilli. II doença exantemática. MeV.
Edmonston virus. Measles virus.
ICTVdB 01.048.1.02.004
Fisiologia:
Taxonomia: Ordem Mononegavirales, Família Paramyxoviridae, Subfamília Paramyxovirinae, Gênero Morbillivirus, Espécie Measles vírus, um único sorotipo (Vírus do sarampo).
O vírus é esférico, com núcleo interno de RNA, dotado de envelope lipoprotéico, mede de 120 a 200 nm de diâmetro. A maioria das suas proteínas provoca respostas imunes tanto das células T quanto das células B. A resposta T geralmente declina dentro de poucos meses após a infecção, chegando a níveis inferiores ao limiar detectável: por isso não dá resultados indicativos do estado imune. A resposta das células B inclui anticorpos da classe IgA, IgG, e IgM sendo este último, transitório.
Após o período de incubação que dura de 8 a 14 dias, instalam-se as manifestações do período prodrômico que dura de 2 a 4 dias: febre, em geral acima de 38,5 °C, mal-estar geral, tosse seca, irritativa, coriza e congestão conjuntival, geralmente com fotofobia. Às vezes também diarreia. Esta fase é altamente contagiosa, pois são expelidas grandes quantidades de vírus pela tosse. Terminada a fase prodrômica e no início do período exantemático, costumam estar presentes as manchas de Koplik, enantema característico da mucosa bucal. Caracterizam-se por 2 a 5 lesões de poucos mm de diâmetro, discretamente elevadas, de cor branca, com base eritemática, localizadas na região interna das bochechas na proximidade dos pré-molares.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
2,0 ml de soro. Uma ou duas amostras.
A 1ª amostra de soro deve ser coletada até o 5º dia de início do exantema. Se for positiva para sarampo fica dispensada a 2ª amostra. Se for negativa, deve-se coletar uma 2ª amostra até 28 dias após o início de exantema.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 2 dias.
Para mais dias, congelar a amostra a –20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Rubéola e Mononucleose.
Valor Normal:
IFI:
* Obtém-se pela relação:
onde:
II = Índice de Imunidade
DOpaciente = Densidade óptica do paciente
DOcut-off = Densidade óptica do cut-off
Obs.: Nos laudos de exames o Índice de Imunidade pode ser expresso em “UA” ou “AU” –
“Unidades Arbitrárias” ou “Arbitrary Units”.
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Interferentes:
Hemólise. Lipemia. Descongelamentos repetidos.
IFI: Fator reumatóide e/ou FAN com padrão citoplasmático positivo podem causar IgM falsopositivo.
IgG elevado pode causar IgM falso-negativo.
Métodos:
ELISA ou Imunofluorescência indireta. IFI. IFA. RIFI. Luz UV incidente de lâmpada halógena de 100W
com filtro de excitação KP500 + BG38 (4 mm), espelho dicroico TK510 e filtros de barreira
K510, K515 e K530 em microscópio NIKON ECLIPSE E200 LHS-H100C-1.
Interpretação:
IgG : Reagente pode ser diagnóstico de imunidade ou de doença ativa (infecção aguda). Para
diferenciá-los deve-se comparar o resultado ao de uma 2ª amostra coletada posteriormente ou
investigar a IgM.
IgM : Reagente é sugestivo de doença ativa (infecção aguda).
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTVdb
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