Exame de RAIVA em São Paulo
Sinonímia:
Hidrofobia. Vírus rábico. Vírus da raiva humana. RABV. Rabies virus. Dosagem de anticorpos anti-rábicos humanos.
ICTVdB 01.062.0.02.001
Fisiologia:
Taxonomia: Ordem Mononegavirales. Família Rhabdoviridae. Gênero Lyssavirus com 8 genótipos diferentes.
RNAvirus com envelope.
Transmissão: no Brasil, a principal espécie animal transmissora da raiva ao ser humano continua sendo o cão, embora os morcegos estejam cada vez mais aumentando a sua participação, podendo ser os principais responsáveis pela manutenção do vírus no ambiente silvestre. Identificações positivas de vírus da raiva já foram descritas em animais silvestres da fauna brasileira, tais como as raposas (Dusicyon vetulus), jaritatacas (Conepatus semistriatus), guaxinins (Procyon cancrivorous), saguis (Callithrix jachus), cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), morcegos hematófagos e não hematófagos.
Incubação: a variabilidade do período de incubação depende de fatores como: capacidade invasiva e patogenicidade do vírus, carga viral do inóculo inicial, ponto de inoculação (quanto mais próximo do SNC, menor será o período de incubação), idade, imunocompetência etc. No ser humano, o período médio de incubação é de 20 a 60 dias, embora haja relatos de períodos excepcionalmente longos.
Durante o período de incubação, antes do comprometimento do SNC, a presença de vírus não pode mais ser evidenciada por métodos convencionais de diagnóstico. Este período é chamado de “eclipse” viral. O vírus alcança as células neuronais do tronco cerebral, hipocampo, tálamo, medula e do cerebelo. As lesões de poliencefalomielite rábica são caracterizadas pela infiltração perivascular de células mononucleares, gliose focal e regional e neuronofagia. A degeneração do neurônio, circundada por macrófagos e, ocasionalmente, por outras células inflamatórias, forma um núcleo de neuronofagia, denominado nódulo de Babe. Eventualmente, a vacuolização produz o aparecimento de lesão espongiforme da raiva. Ocorre também desmielinização. Agrupamentos de proteínas virais formando corpúsculos de inclusões intracitoplasmáticas, denominados de corpúsculos de Negri, são especialmente encontrados nos citoplasmas dos neurônios e das células de Purkinje no cerebelo.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 5 dias. Para mais tempo, congelar a -20ºC
Valor Normal:

Método:
Pesquisa de anticorpos neutralizantes.
Efetuada exclusivamente pelo Instituto Pasteur.
Interferentes:
Hemólise. Lipemia. Descongelamentos repetidos.
Interpretação:
A avaliação sorológica é obrigatória para todas as pessoas submetidas ao tratamento profilático pré-exposição. Deve ser realizada a partir do 10º dia da administração da última dose da vacina. Somente títulos iguais ou acima de 0,5 UI/ml de anticorpos neutralizantes são satisfatórios. Ela deve ser repetida semestralmente ou anualmente, de acordo com a intensidade e/ou a gravidade do risco a que está exposto o profissional. Pessoas com exposição contínua, como pesquisadores, profissionais de laboratório que manipulam o vírus e veterinários que atuam em áreas de epizootia, devem ser avaliadas semestralmente. Profissionais com menor risco de exposição, como os que só trabalham nas campanhas anuais de vacinação contra a raiva, devem ser avaliados anualmente. Uma dose de reforço deve ser aplicada, caso o título seja inferior a 0,5 UI/ml, repetindo-se o teste sorológico após 20 dias.
Ninguém deve ser exposto conscientemente a riscos, sem a confirmação sorológica de títulos iguais ou superiores a 0,5 UI/ml.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTVdb/ICTVdB/01.062.0.02.htm
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