Exame de PROTEÍNA C REATIVA em São Paulo
Sinonímia:
PCR. CRP. PCR ultra-sensível. PCRUS.
High-Sensitivity C-Reactive Protein. HSCRP.
Não confundir com PCR – Polymerase Chain Reaction e nem com a Proteína C, inibidora
fisiológica da coagulação.
Fisiologia:
A PCR é proteína de fase aguda, pentamérica pertencente às pentraxinas, com peso molecular
de ± 118 kDa que migra na banda alfa da eletroforese de proteínas. O gene da PCR está
localizado no braço longo proximal do cromossomo 1. Cada subunidade do pentâmero é
constituída por 206 aminoácidos com um peso molecular calculado de 23.017 Da.
Sintetizada no fígado diante de um processo inflamatório, a sua concentração plasmática pode
aumentar até 100 vezes em apenas 24 horas. Após a cura do processo inflamatório e não
havendo cronicidade, volta ao normal em 3 ou 4 dias.
Chama-se de “C-Reativa” devido a reagir com o polissacarídeo “C” da parede do Streptococcus
pneumoniae (pneumococo). Ela se complexa com fosfocolina, a fosfatidilcolinas como a lecitina
e com poliânions como os ácidos nucléicos. Uma vez complexada, a PCR se torna um ativador
da via clássica do complemento. Ela reconhece as substâncias endógenas potencialmente
tóxicas liberadas por tecidos lesados e liga-se a elas para desintoxicar ou “limpar” o sangue.
Modernamente a sua dosagem com a conotação “ultra-sensível” é utilizada na monitoração do
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e como indicador de risco da aterosclerose.
A PCR é uma proteína altamente conservada no decorrer da evolução das espécies; ela é
encontrada, por exemplo, em grandes quantidades, na hemolinfa de um fóssil vivo, o Limulus
polyphemus.
Material Biológico:
Soro ou plasma.
Coleta:
2,0 ml de soro ou de plasma com EDTA ou heparina.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC
Estável por 7 dias.
Exames Afins:
ASLO, Látex, Fator reumatóide, VHS, alfa-1 glicoproteína ácida, eletroforese de proteínas.
* Para obter valores em mg/l, multiplicar os mg/dl por 10
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Interferentes:
Lipemia. Hemólise.
Método:
PENIA – Particle-Enhanced Nephelometric Immunoassay = Imunonefelometria sensibilizada por
partículas.
Sensibilidade analítica = 0,0175 mg/dl
Turbidimetria.
Sensibilidade analítica = 0,2 mg/dl
Interpretação:
AUMENTO: febre reumática, S. de Bouillaud, artrite reumatóide, infecções bacterianas agudas,
colite ulcerativa, S. de Reiter, pielonefrite, hepatite viral, infarto agudo do miocárdio (IAM),
linfoma de Burkitt, trauma, proliferação cancerosa, rejeição de transplante, anticoncepcionais,
alcoolismo, 3º trimestre da gravidez.
DIMINUIÇÃO: insuficiência hepatocelular severa, hipercatabolismo, lúpus eritematoso
sistêmico, exercício físico regular.
AUMENTO POSSÍVEL: tuberculose ativa, gota, câncer, hanseníase, cirrose ativa, grandes
queimaduras, peritonite, esclerose múltipla, S. de Guillain-Barré, escarlatina, varicela, cirurgia,
uso de DIU.
Cuidado: na presença simultânea de uma condição que aumenta a proteína “C” reativa e de
outra que a diminui, a resultante pode ser „proteína “C” reativa normal‟.
Para a avaliação do risco de DD. vasculares coronarianas e periféricas, a dosagem da PCR US
deverá ser comparada a resultados anteriores.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
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