Exame de PROLACTINA em São Paulo

Sinonímia:

PRL. PH. Prolactin Hormone. Hormônio prolactínico. Hormônio lactogênico. Luteotropina. LTH.
Hormônio luteotrópico. Hormônio luteomamotrópico. Mamotropina. Hormônio mamogênico.
Hormônio galactopoiético. Prolactina monomérica. Macroprolactina. Prolactina bio-inativa.
“Pool” de prolactina.

Fisiologia:
A Prolactina é um polipeptídeo hormonal monomérico constituído de 199 aminoácidos com peso
molecular de 23 kDa. É secretada pelas células lactotróficas (ou lactotrópicas) eosinófilas da
hipófise anterior e apresenta uma estrutura parecida com o HGH e o HPL. Sua finalidade
principal é a instauração e manutenção da lactação. Ela age sobre as glândulas mamárias
estimuladas previamente por estrógenos e progesterona. Na mulher, uma hiperprolactinemia
leva a uma baixa secreção de progesterona, inibindo o ciclo menstrual. No homem, ela age
diminuindo a produção de testosterona, seja diretamente ou através do LH. Durante a gravidez,
as taxas elevadas de estrógenos e progesterona impedem-na de agir sobre os canais
galactóforos, mas após o parto, a queda abrupta das taxas de esteróides induz o início da
lactação.

CRONOBIOLOGIA:

Sua secreção, em pulsos, sofre um ritmo nictemeral (circadiano) com pico máximo (acrofase)
ao despertar e mínimo 4 a 8 horas após. Varia de -40 a +70 % ao redor de uma média no
mesmo indivíduo, podendo reduzir-se quase à metade ou aumentar quase ao dobro NO MESMO
DIA.

MACROPROLACTINA.
A prolactina é um hormônio bastante heterogêneo e, do ponto de vista do seu peso molecular,
existem três formas principais em circulação:
1) monômero de 23 kDa,
2) dímero (big prolactin) de 45 kDa e
3) macroprolactina (big-big prolactin) de peso molecular acima de 150 kDa que é um complexo
de prolactina e IgG, confinado ao compartimento vascular e que apresenta baixa bioatividade in
vivo e meia-vida (t½) biológica mais longa. É provavelmente decorrente de algum processo
auto-imune ainda a ser esclarecido.
O método mais empregado para a pesquisa da existência de quantidades significativas de
macroprolactina é o estudo de recuperação pós precipitação do soro com polietilenoglicol 6.000
a 25 % (PEG).

Método: a 0,3 ml de soro adicionar 0,3 ml de PEG 6.000 a 25 % em água destilada;
homogeneizar em vórtice por 1 min, centrifugar 20 min a 2.500 rpm, dosar novamente no
sobrenadante e aplicar a fórmula abaixo:

A confirmação, quando necessária, deve ser feita por cromatografia em coluna de gel filtração.

Material Biológico:

Soro ou plasma heparinizado.

Coleta:

1,0 ml de soro ou de plasma heparinizado. Coletar a amostra após as 10 horas da manhã. O
paciente precisa estar acordado e de pé por 3 ou mais horas antes de iniciar o teste. Manter o
paciente 30 min em repouso obrigatório com veia cateterizada antes de fazer a coleta.

POOL DE PROLACTINA:
Para se ter uma avaliação média das concentrações dos pulsos de prolactina de uma jornada,
recomenda-se coletar ao menos duas amostras: a 1ª, uma hora após o despertar e a 2ª, quatro
horas após a coleta da 1ª amostra. Eventualmente, uma 3ª amostra pode ser coletada quatro
horas após a 2ª amostra. Finalmente, se o médico ditar os horários e a quantidade das
amostras, então devem ser coletadas conforme prescritas.
Atenção: os volumes de cada uma das amostras coletadas a serem transferidos para o tubo do
“pool” precisam ser EXATAMENTE os mesmos e muito bem homogeneizados.

Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 2 dias.
Congelar a -20ºC para períodos maiores.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Evitar descongelamentos repetidos.

Exames Afins:
TSH, LH, FSH, Testosterona.

Preparo do Paciente:

Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
“POOL”: é importante pipetar VOLUMES RIGOROSAMENTE IGUAIS de cada amostra para
formar o “pool” e informar de quantas amostras ele é constituído, indicando os respectivos
horários de coleta.
Quando solicitado Prolactina junto com Progesterona deve-se dar preferência a coletar o soro,
se possível, entre o 21º e o 23º dia do ciclo menstrual.

Interferentes:
Descongelamentos repetidos.
Este hormônio, liberado em pulsos, sofre significativas variações circadianas.

DROGAS:
Aumento: haloperidol, antidepressivos tricíclicos, cimetidina, cocaína, contraceptivos orais,
danazol, estrógenos, fenitoína, fenotiazina, inibidores da MAO, metadona, opiáceos, oxitocina,
propranolol (em homens), reserpina, verapamil.
Diminuição: ácido valpróico, bromocriptina, calcitonina, eritropoietina, L-dopa, rifampicina,
tamoxifeno.

Método:
CLEIA – Quimioluminescência.

Interpretação:
Diagnóstico de galactorreia, hiperprolactinemia, amenorreias, oligomenorreia, tumores
pituitários, esterilidade, ginecomastia, impotência e hipogonadismo masculino.
AUMENTO: gravidez, pós-parto, ooforectomia bilateral, menopausa incipiente, após relação
sexual, após estimulação mamilar psíquica e/ou física, estimulação da parede torácica: herpes
zoster, mastite, tumor, trauma acidental ou cirúrgico; fase pós-prandial, insuficiência renal,
tumor hipotalâmico ou hipofisário, estresse físico ou emocional, sono, amamentação,
hipotireoidismo, tabagismo masculino, vasectomia, altitudes elevadas, hemoconcentração,
macroprolactinemia. S. neoplástica endócrina múltipla.
DIMINUIÇÃO: destruição da hipófise, jejum prolongado, doenças agudas, má nutrição,
etilismo, tabagismo feminino.
Obs.: na apresentação de valores altos de prolactina sem justificativa fisiológica aparente, é
preciso pesquisar a presença de macroprolactina.

Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://sbac.org.br/pdfs/rbac3802_02.pdf

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