Exame de PLAQUETAS em São Paulo

Sinonímia:

Trombócitos. Plaquetograma. Plaquetometria. Volume Plaquetário Médio. VPM. Mean Platelet
Volume. MPV. Platelet Distribution Width. PDW. Amplitude de Distribuição Plaquetária.
Plaquetócrito. PCT.
Obs.: função, adesão e agregação plaquetária – ver no título “Agregação Plaquetária”.

Fisiologia:

As plaquetas são fragmentos citoplasmáticos anucleados oriundos dos megacariócitos. Têm
formado esferóide oblato (tipo geóide) com um diâmetro plaquetário médio de 2,6 µm e
espessura plaquetária média de 2,4 µm.
Uma plaqueta “em repouso” apresenta três zonas:
Zona periférica: responsável pela adesão e agregação. É constituída por membrana plaquetária
trilaminar externa e interna, citoesqueleto e glicoproteínas envolvidas nas reações de adesão
como receptoras desencadeando a ativação plaquetária. Além disso, contém os fatores de
coagulação absorvidos I, V, VIII, XI, XII, receptores para ADP, trombina, vWF, colágeno,
fibrinogênio, fibrina, fibronectina, epinefrina, PAF, trombospondina, tromboxano A2,
prostaciclina, serotonina e glicosil-transferase.
Zona sol-gel: responsável pela contração e sustentação do sistema microtubular. Contém o
sistema de canais conectados à superfície chamado sistema canalicular aberto e o sistema
tubular denso.

Zona de organelas: contém os grânulos densos, ADP não-metabolizável, serotonina,
catecolaminas, cálcio, grânulos alfa, fator IV plaquetário, fator de crescimento derivado de
plaquetas, vitronectina, fibrinogênio, beta-tromboglobulina, grânulos lisossômicos,
mitocôndrias e grânulos de glicogênio.
PSEUDOTROMBOCITOPENIA: Trombocitopenia fictícia que ocorre “in vitro”. À temperatura
ambiente e em presença de EDTA, auto-anticorpos anti-plaquetários reconhecem e se ligam a
um epitopo da glicoproteína IIb (GPIIb), integrante do complexo GPIIb/IIIa da superfície
plaquetária, comportando-se como aglutininas frias promovendo a agregação ou aglutinação
plaquetária ou, mais raramente, a formação de rosetas em torno dos neutrófilos, fenômeno
chamado satelitismo plaquetário.
Ocorre em raros pacientes (1:1.000.000), resultando em baixas contagens de plaquetas nos
analisadores eletrônicos. O problema pode ser minimizado pré-aquecendo o tubo de coleta e
mantendo imediatamente o sangue a 37ºC executando a contagem logo após a coleta ou
ainda, coletando-o em citrato de sódio. Recomenda-se fazer, também, um esfregaço de sangue
de ponta de dedo em lâmina para eventual método de Fonio.
A contagem de plaquetas varia significativamente conforme o ciclo circadiano, estando sua
quantificação na dependência da hora da coleta do material.

Material Biológico:

Sangue total em EDTA ou citrato de sódio.

Coleta:

3,0 ml de sangue total coletado com EDTA ou citrato de sódio a 3,8 %.

Armazenamento:

Refrigerar entre +2 a +8ºC

Exames Afins:

TS, Prova do Laço, Retração do coágulo.

Valor Normal:

Plaquetas contadas em citrato de sódio costumam dar valores mais baixos que as em EDTA.
Pode-se estimar a contagem que determinada amostra apresentaria se tivesse sido coletada
com EDTA aplicando a fórmula:

Preparo do Paciente:

Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.

Interferentes:

Coleta traumática. Microcoágulos.
Anticoagulante inadequado.

Método:
Automação: contagem eletrônica.
Manual: Fonio.

Interpretação:

AUMENTO (PLAQUETOSE, TROMBOCITEMIA OU TROMBOCITOSE): trombocitemia essencial,
policitemia vera, metaplasia mielóide idiopática, leucemia mielóide crônica, artrite reumatóide,
enterite, tuberculose, sarcoidose, infecção aguda, hemorragia, deficiência de ferro, hemólise,
carcinoma, D. de Hodgkin, linfomas não-Hodgkin, pós-esplenectomia.
DIMINUIÇÃO (PLAQUETOPENIA, TROMBOPENIA OU TROMBOCITOPENIA): 1º dia do ciclo
menstrual, rubéola, citomegalovirose, vírus Epstein-Barr, HIV, alcoolismo, cocaína,
hipersensibilidade a heparina, diuréticos tiazídicos, espironolactona, estrógenos, quimioterápicos
e drogas imunossupressoras como: ciclofosfamida, grisulfan, metotrexato, G-mercaptopurina,
citosina, araginosina, daunorrubicina, alcalóides; antibióticos como novobiocina, sulfatiazol;
quinidina, digitoxina, metildopa, carbamazepina e fenitoína, D. medular generalizada, câncer,
brucelose, ehrlichiose, febre macular das montanhas rochosas, anemia aplástica, deficiência de
B12 e/ou ácido fólico, D. de Bernard-Soulier, S. Wiskott-Aldrich, anomalia de May-Hegglin, S. de
Kasbach- Meritt, trombocitopenia autossômica recessiva, púrpura trombocitopênica idiopática
aguda e crônica, pós-transfusional, púrpura trombocitopênica trombótica, S. de Moschowitz, S.
de Marchiafava-Michelli, S. urêmico-hemolítica, coagulação intravascular disseminada, lúpus
eritematoso sistêmico, S. antifosfolípides, hiperesplenismo, hipotermia, pseudotrombocitopenia
induzida “in vitro” por EDTA.
Macroplaquetas ou plaquetas dismórficas demonstram regeneração medular.
Ocorrem quando há grande destruição periférica: púrpura trombocitopênica idiopática,
tromboses importantes e S. de Bernard-Soulier.
VOLUME PLAQUETÁRIO MÉDIO (VPM ou MPV)

O MPV pode ser obtido aplicando-se a equação:

AUMENTO (Macrocitose plaquetária): indicação de ativação plaquetária, infarto agudo do
miocárdio, angina instável, diabetes mellitus, pré-eclâmpsia, isquemia cerebral aguda,
talassemia heterozigótica, anemia falciforme, trombocitopenia auto-imune, DD.
mieloproliferativas, insuficiência renal crônica tratada com eritropoietina, S. de Bernard-Soulier,
tabagismo, esplenectomia, hipoesplenismo, estresse, exercício exagerado, adrenalina,
intoxicação por solventes orgânicos, macrotrombocitopenia do Mediterrâneo, tireotoxicose.
DIMINUIÇÃO (Microcitose plaquetária): deficiência de ácido fólico, anemia ferropriva, D.
inflamatória do intestino, S. de Wiskott-Aldrich, hiperesplenismo, hipoplasia medular, óleos de
peixe, trombocitose reativa.
PLATELET DISTRIBUTION WIDTH (PDW)
(Amplitude de Distribuição Plaquetária) que se constitui num Índice de anisoplaquetose.

AVALIAÇÃO DO DPM E DA EPM
Se não se dispuser de uma ocular micrométrica para fazer a medida do DPM em µm, pode-se
aplicar as equações seguintes, sem grande erro, partindo do MPV fornecido pelos modernos
contadores eletrônicos de células:

Normal de 2,4 a 2,6 µm

Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://focosi.altervista.org/blood.html
http://www.platelet-research.org/1/function_morpho.htm#
http://www.clinchem.org/cgi/content/full/43/6/1072
http://focosi.immunesig.org/blood.html#megakaryocytopoiesis

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