Exame de LEPTOSPIROSE em São Paulo
Sinonímia:
Leptospira interrogans; sorogrupos canicola, hebdomadis, icterohaemorrhagiae, cynopteri e
outros; sorovares brasiliensis e outros. D. de Weil. S. de Weil. Febre por canicola. Leptospirose
íctero-hemorrágica. Febre das enchentes. Febre dos pântanos. Febre dos sete dias. Febre da
cana de açúcar. Febre dos jovens porqueiros. Tifo canino.
Fisiologia:
Taxonomia: : Reino Prokaryotae, Filo Bacteria (Eubacteria), Classe Spirochaetes, Ordem
Spirochaetales, Família Leptospiraceae, Gênero Leptospira, espécies diversas com 29
sorogrupos e 218 sorovares. Zoonose causada por espiroquetas do gênero Leptospira. O
reservatório natural é em mamíferos domésticos e silvestres, principalmente roedores como o
Rattus norvegicus, e as bactérias sobrevivem de forma prolongada no solo e na água doce. A
contaminação humana, geralmente indireta, ocorre pelas mucosas ou por escoriações cutâneas
e por inalação. As atividades agrícolas e aquáticas consitituem os principais fatores de risco.
Sorogrupos de
Leptospira interrogans serovar: (patogênicos) australis, autumnalis, ballum, bataviae, canicola
(cães), celledoni, copenhageni, cynopteri, djasiman, grippotyphosa, hardjo, hebdomadis, hyos,
icterohaemorrhagiae (ratos), javanica, lai, louisiana, lyme, manhao, mini, panama, pomona
(bovinos e suinos), pyrogenes, ranarum, sarmin, sejroe, shermani, tarassovi, wolfii e outros.
Leptospira biflexa serovar: (não-patogênicos) ancona, andamana, canela, codice, jequitaia,
semaranga e outros.
Material Biológico e Coleta:
IFI: 2,0 ml de soro.
ELISA: 2,0 ml de soro ou plasma.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 5 dias.
Para períodos maiores, congelar a amostra a –20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Hemocultura em meio de Fletcher-Kortoff que é positiva na 1ª semana da doença.
Soroaglutinação. Sorodiagnóstico de Martin & Pettit. Hemograma. Plaquetas. Urina tipo I. Ureia.
Creatinina. Sódio. Potássio. Bilirrubinas. Transaminases. CK total.
Valor Normal:

Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Interferentes: Descongelamento repetido. Hemólise, icterícia e lipemia. Contaminação
bacteriana do material.
Métodos:
Imunofluorescência indireta (IFI) IgG e IgM.
ELISA para Leptospira biflexa (serovar patoc 1) IgG e IgM.
Soroaglutinação microscópica (MAT) = técnica de referência segundo a OMS.
Interpretação:
Diagnóstico de Leptospirose.
Em presença de IgM com quadro clínico e epidemiológico, deve-se suspeitar de infecção aguda.
O período de incubação pode variar de 3 a 30 dias mas costuma ser de 10 a 12 dias. Os
anticorpos se tornam detectáveis entre o 6º ao 10º dia de doença e, em geral, atingem picos
(acrofases) dentro de 3 a 4 semanas. Depois, o título de anticorpos diminui gradativamente
mas pode permanecer “Reagente” durante anos.
Diante de forte suspeita de infecção, o tratamento deve ser iniciado antes da confirmação
sorológica que geralmente requer ao menos duas semanas. O diagnóstico não deve ser
baseado apenas num teste ELISA, mas em conjunto com outros achados clínicos e laboratoriais.
O teste ELISA com antígeno de Leptospira biflexa apresenta reação cruzada com a maioria dos
serovares que atingem o homem, mas não com os serovares de cepas animais.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.leptospirosis.org/bacteria/serovars.php
http://www.rapidtest.com/listB.html
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