Exame de INFLUENZA em São Paulo
Sinonímia:
Gripe (do alemão, greifen = pegar). Zamparina. Espanhola. Asiática. Suína. Macaca.
Pneumonia asiática. D. de Guangdong. Vírus H5N1. Vírus da febre aviária. Gripe aviária.
Influenza (A, B ou C) virus. Myxovirus influenzae. FluA. FluB. Anticorpos IgG e IgM anti-gripe A e/ou B. Anticorpos IgG e IgM anti-influenza A e/ou B.
ICTVdB 00.046.0.01.001 = A
ICTVdB 00.046.0.04.001 = B
ICTVdB 00.046.0.02.001 = C
Esses vírus são altamente transmissíveis e mutáveis, devido à segmentação do seu genoma. O do tipo A é mais mutável que o do tipo B e este é mais mutável que o do tipo C.
Apenas os dois primeiros têm importância clínica e
epidemiológica. Geralmente as epidemias e pandemias são causadas pelos vírus do tipo A.
No século XX ocorreram três pandemias (a Gripe Espanhola, a Gripe Asiática e a Gripe de Hong Kong).
O homem e outras espécies animais podem ser
reservatórios dos vírus influenza, como as aves
(influenza aviária), os porcos (influenza suína) e os cavalos (influenza eqüina).
Obs.: Não confundir com resfriado comum que é causado por um RNAvirus sem envelope, Família Picornaviridae, Gênero Rhinovirus, Espécie Human Rhinovirus.
Fisiologia:
Taxonomia: Família Orthomyxoviridae, Gênero Influenzavirus, Espécie Influenza (A, B ou C) virus (Virus da gripe A, B ou C).
RNAvirus de fita simples com envelope.
Os subtipos dos vírus influenza A são definidos pela
combinação das suas proteínas de superfície, chamadas de Hemaglutinina (HA) e Neuraminidase (NA). São conhecidas atualmente 15 hemaglutininas (H1 a H15) e 9 neuraminidases (N1 a N9).
A função da HA é facilitar a entrada do vírus na célula e da NA é facilitar a sua saída, após a replicação viral.
Os subtipos são geralmente específicos da espécie:
1) o subtipo A: H5N1 é específico das aves,
2) o subtipo A: H3N2 é específico dos humanos
com linhagens H5, H7 e H9 e
3) o subtipo A: H1N1 é específico dos suínos.
Para a denominação completa dos vírus influenza é
levado em consideração o tipo, o local em que foi
isolado pela primeira vez, o número da amostra no
laboratório, o ano do primeiro isolamento e o subtipo, no caso dos vírus da influenza A.
Exemplo:
A/Panamá /2007/99-H3N2
B/Yamanashi/166/98
TRANSMISSÃO:
A transmissão da influenza humana ocorre de forma direta, de pessoa a pessoa.
Os vírus são eliminados em meio às gotículas de
secreções das vias respiratórias (gotículas de Flugge e perdigotos) de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar ou tossir.
As mãos também cumprem um papel importante na
introdução das partículas virais no organismo, carreando o agente infeccioso diretamente para a
mucosa oral, conjuntival ou nasal, após contato com
superfícies recentemente contaminadas.
A transmissão direta inter-humana é a mais comum,
mas já está documentada a transmissão do vírus de aves e suínos para o homem.
O período de transmissibilidade é de dois dias antes até cinco dias após o início dos sintomas.
Material Biológico:
Soro.
Secreção nasofaríngea.
Coleta:
2,0 ml de soro.
Secreção nasofaríngea, coletada através da técnica de aspirado nasofaríngeo e/ou de swab combinado (dois “swabs” nasais e um da orofaringe).
Armazenamento:
Congelar a -20ºC para até 1 mês.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor Normal:
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Método:
Imunofluorescência (IFI), ELISA e RT-PCR.
O diagnóstico laboratorial de vírus respiratórios
(influenza A ou B, adenovírus, VSR e parainfluenza 1,
2 e 3) é realizado por meio de reação de
imunofluorescência indireta (IFI) em amostras de
secreção nasofaríngea.
Também são utilizadas, em laboratórios de referência, técnicas de isolamento viral, de inibição da hemaglutinação e de biologia molecular para
identificação e caracterização antigênica dos vírus
influenza.
Interpretação:
Soro:
IgG igual ou maior que 1/10 significa infecção pregressa e imunidade. Um segundo IgG titulado emparelhado com o anterior, com título ao menos 4 vezes maior significa infecção recente ou vacinação.
IgM igual ou maior que 1/10 significa infecção recente.
A vacina é contra-indicada para pessoas com alergia a ovos ou proteína de galináceos, a neomicina, a formaldeído e a Triton-X-100 (octoxinol 9). Em 4 a 5 % dos casos, resultados falso-positivos de HIV, HTLV-1 e HCV foram relatados durante até 4 meses após a vacina anti-influenza.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.saude.gov.br
http://www.saude.gov.br/svs
http://www.anvisa.gov.br
http://www.who.int
http://www.oie.int
http://www.fao.org
http://www.opas.org.br
http://portal.saude.gov.br/portal/svs/site/influenza.pdf
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