Sinonímia:
“Imunoeletroforese”. IEF. Obs.: Modernamente dosam-se diretamente as imunoglobulinas (Ig) ou as paraproteínas (PP) objetivadas. A imunoeletroforese clássica é pouco sensível e apresenta dificuldades tanto de identificação como de quantificação das frações protéicas. São raros os laboratórios que ainda dominam essa técnica.
É preferível a técnica de imunofixação (IF) que é mais rápida e específica, de fácil interpretação, com maior resolução e maior número de informações decorrentes da mobilidade eletroforética mesmo de quantidades mínimas de proteína.

Material Biológico:
Soro. Urina. Liquor.

Coleta:
1,0 ml de soro.
20,0 ml de urina.
5,0 ml de liquor.

Armazenamento:
Congelar a amostra a –20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.

Exames Afins:
Eletroforese de Proteínas, Mielograma, Pesquisa de Proteínas de Bence-Jones, IgG, IgA, IgM, Cadeias leves Kappa e Lambda.

Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.

Interferentes:
Hemólise, Lipemia.

Método:
Nefelometria. Turbidimetria. Eletroforese após concentração de proteínas.

Interpretação:
Diagnóstico das disproteinemias como mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldenström, amiloidose, DD. linfoproliferativas e gamapatias monoclonais de significado indeterminado. O nível das paraproteínas, também chamadas de Proteínas M, é um marcador útil no monitoramento da resposta à terapêutica.

Obs.: devido a variações metodológicas, o somatório das IgA+IgM+IgG costuma dar um valor mais alto do que a dosagem da faixa absoluta das γ globulinas obtida na eletroforese de proteínas.