Exame de IgG1, 2, 3 e 4 - IMUNOGLOBULINAS em São Paulo

Sinonímia:
IgG1, IgG2, IgG3, IgG4. Subclasses IgG.

Fisiologia:
As IgG são moléculas monômeras constituídas de 4 cadeias com um coeficiente de sedimentação de 7s e um peso molecular de aproximadamente 146 kDa. Existem 4 subclasses de IgG que diferem ligeiramente entre si por suas sequências de aminoácidos sendo que a maioria das diferenças está sediada na região da sua dobradiça.
IgG1: é a subclasse mais abundante, correspondendo a 65 % do total das IgG. Ela produz a resposta timo-dependente dominante contra antígenos protéicos/polipeptídicos. A IgG1 se liga aos receptores Fc das células fagocitárias e pode ativar a cascata do complemento ao se ligar ao C1q. Respostas de IgG1 podem ser detectadas desde o nascimento e níveis plasmáticos “adultos” são alcançados na primeira infância.
IgG2: esta subclasse provê a resposta imune dominante contra antígenos de carboidratos/polissacarídicos. Ela constitui 20 a 25 % do total das IgG e suas respostas ocorrem a partir de aproximadamente 2 anos de idade. Níveis “adultos” não são atingidos antes dos 6 a 7 anos de idade. A deficiência de IgG2 é a deficiência de subclasse mais frequente. Ela é particularmente associada a infecções respiratórias recorrentes na infância devidas a bactérias com cápsulas polissacarídicas como o Haemophilus influenzae tipo b e o Streptococcus pneumoniae.
IgG3: contribui com 5 a 10 % do total das IgG e proporciona uma boa resposta a antígenos protéicos/polipeptídicos, às vezes até com maior afinidade que as IgG1. É a única subclasse de IgG com apenas 7 dias de vida-média biológica. A região da dobradiça da molécula, mais longa que a das outras subclasses, é responsável pelo seu peso molecular de 165 kDa. O nível de resposta da IgG3 aumenta com o desenvolver da infância e níveis plasmáticos “adultos” podem ser observados a partir de 1 ano de idade. A deficiência de IgG3 pode ocorrer em associação com a deficiência de IgG1.
IgG4: corresponde a menos de 5 % do total das IgG. A sua resposta cresce lentamente na infância e níveis “adultos” não são alcançados antes dos 10 a 12 anos. A IgG4 não atua sobre antígenos polissacarídicos. Seus níveis são altos em doenças alérgicas e podem bloquear as IgE. Níveis elevados podem ser observados na asma, dermatite atópica e
também em certas doenças parasitárias. Como os níveis normais de IgG4 são comparativamente baixos, uma deficiência muitas vezes é mascarada pelos níveis normais da IgG total.

Material Biológico:
Soro.

Coleta:
1,0 ml de soro.

Armazenamento:
Refrigerar entre +2 e +8ºC

Exames Afins:
Imunoeletroforese. Imunoglobulinas IgG, IgA, IgM.

Valor Normal:

Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.

Método:
Nefelometria.

Interpretação:
AUMENTO:
Antígenos protéicos: aumentam as IgG1 e IgG3;
D. Hemolítica do RN: aumentam as IgG1 e IgG3;
Antígenos polissacarídicos (membrana bacteriana): aumentam as IgG2 e IgG4.
DIMINUIÇÃO: Deficiências:
IgG1: infecção por Epstein-Barr Virus.
IgG2: sinusite e infecção respiratória por bactérias
encapsuladas.
IgG3: sinusite e otite média.
IgG4: alergia, ataxia-teleangiectasia, sinusite e
infecção respiratória.

Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com

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