Exame de HERPES II IgM em São Paulo
Sinonímia:
HSV-2 IgM. Herpes Simples II – IgM. Herpes simples genital. HHV-2 IgM.
ICTVdB 00.031.1.01.004
Fisiologia:
Taxonomia: Família Herpesviridae, Subfamília Alphaherpesvirinae, Gênero Simplexvirus,
Espécie Human herpesvirus 2 (Virus simplex).
DNAvirus com envelope.
O HSV-2, particularmente virulento para as células da mucosa genital, tem genoma de DNA
bicatenar (dupla hélice) que se multiplica no núcleo da célula hospedeira, produzindo em
grande quantidade, cerca de 90 proteínas virais. Tem nucleocapsídeo de simetria icosaédrica e
envelope bilipídico. Infecta alguns tipos de células de forma lítica (destrutiva) e outros de forma
latente (hibernante). O HSV-2 é lítico nas células epiteliais e nos fibroblastos e é latente nos
neurônios, onde é reativado durante déficit imunitário do indivíduo, induzido por estresse,
febre, irradiação solar excessiva, trauma, mudança de estação ou corticoterapia. A produção de
proteínas virais pelas células infectadas tem três fases: primeiro são produzidas as proteínas
promotoras da replicação. Depois há produção de proteínas reguladoras virais que aceleram o
metabolismo da célula para maximizar o número de virions produtíveis e, finalmente, há
produção das proteínas do nucleocapsídeo para a construção das novas unidades virais, que
leva ao esgotamento e à destruição da célula infectada.
A transmissão é sexual, sexual-oral, sexual-anal
ou durante o parto.
Obs.: o HSV-2 também pode causar herpes bucal e o HSV-1 herpes genital.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro.
Armazenamento:
À temperatura ambiente por até 24 horas.
Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 3 dias.
Para prazos maiores, congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Evitar descongelamentos repetidos.
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Método:
ELISA
Interferentes: Descongelamento repetido. Envio em temperatura acima de -20ºC
Hemólise, icterícia e lipemia.
Interpretação:
Diagnóstico de primoinfecção aguda pelo Vírus do Herpes Simples II em doença sexualmente
transmissível (DST), infecção neonatal, em pacientes transplantados e imunodeficientes. Às
vezes, para verificar a soroconversão é necessário testar duas amostras de soro coletadas com
14 a 21 dias de intervalo. A terapia com antivirais costuma disfarçar a soroconversão.
Quando o resultado é “Borderline” ainda se pode fazer a seguinte conjetura:
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTVdb
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