Exame de HEMOGLOBINA em São Paulo
Sinonímia:
Hb. HbT. Hemoglobina circulatória.
Hemoglobinemia total. Hemoglobina, dosagem de.
Hemoglobina hemática + plasmática.
Fisiologia:
O termo “hemoglobina” foi utilizado pela primeira vez em 1862 por Hoppe-Seyler para designar
o pigmento respiratório, transportador de O2, contido nos glóbulos vermelhos.

As hemoglobinas são metaloproteínas (ou cromoproteínas) tetraméricas com massa molecular
~ 64.500 Da. Suas subunidades são idênticas duas a duas e se distinguem em tipos α e ß. O
tipo α corresponde a cadeias polipeptídicas longas de 141 resíduos, tendo uma arginina na
posição C-terminal e cuja síntese está sob controle dos genes localizados no cromossomo 16.
As cadeias do tipo ß possuem 146 resíduos e terminam por uma histidina; a sua síntese é
comandada por genes situados no cromossomo 11. Cada hemoglobina é definida pela natureza
das subunidades que a compõe. Cada subunidade tem por grupamento prostético uma
molécula de heme que é um núcleo tetrapirrólico, centrado por um átomo de ferro, no qual a
disposição dos substituintes metil, propil e vinil nos pirróis cíclicos é a da protoporfirina IX.
Conforme o elemento que transporta a hemoglobina pode chamar-se:

Material Biológico:
Sangue total.
Coleta:
Sangue coletado com EDTA.
Armazenamento:
Refrigerar o material entre +2 a +8ºC para até 24 horas.
Para mais tempo, congelar o material a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Obs.: a hemoglobina modernamente é dosada em contadores de células eletrônicos na hora de
fazer o eritrograma; neste caso, o material não pode ser congelado sob pena de provocar lise
hemática por dilatação volumétrica da água congelada intra-eritrocitária e ruptura das
membranas eritrocitárias. Entretanto, se a hemoglobina for dosada por método bioquímico
avulso (cionometahemoglobina), e não houver interesse de preservar as células para um
eritrograma, o material pode ser congelado.
Exames Afins:
Eletroforese de hemoglobinas. Prova de Falcização.
Ferro. Transferrina. Ferritina.
Hemoglobina plasmática.

Obs.: os valores normais devem ser estabelecidos regionalmente, pois variam principalmente
conforme altitude e alimentação.
Preparo do Paciente:
Jejum não necessário.
Interferentes:
Sangue envelhecido com hemoglobina degradada e desnaturada por bactérias. Coágulos no
tubo de coleta.
Método:
Drabkin. Cianometahemoglobina.
Dosagem após hemólise em solução hipotônica.
Interpretação:
DIMINUIÇÃO:
Hemoglobina de 9,0 a 11,0 g/dl: irritabilidade, cefaleia, astenia psíquica; em velhos,
fatigabilidade e possíveis dores anginosas.
Hemoglobina de 6,0 a 8,9 g/dl: taquicardia, dispneia, fadiga aos menores esforços.
Hemoglobina de 3,5 a 5,9 g/dl: mesmos sintomas acima, exacerbados, mesmo em atividade
sedentária.
Hemoglobina abaixo de 3,5 g/dl: insuficiência cardíaca iminente, atividade física impossível.
AUMENTO:
Hemoglobina acima de 18,0 g/dl: policitemia vera,
S. de hiperviscosidade, hipoxia renal.
CIANOSE
Coloração azul-violácea da pele e das mucosas, produzida por uma quantidade excessiva de
carbamino-hemoglobina ou por outra hemoglobina
anormal.
Para aparecer a cianose franca, são necessários ao menos 5,0 g/dl de carbamino-hemoglobina,
por isso, em pacientes com acentuada anemia, ela não aparece, enquanto que em pacientes
com policitemia ela estará presente com muito mais facilidade.
Pode-se detectar cianoses ligeiras na faixa de 3,0 a 4,9 g/dl de carbamino-hemoglobina.
Há duas causas gerais de cianose: a central e a periférica:
CENTRAL ou GENERALIZADA: Cardiopatias congênitas com “shunt veno-arterial” (D-E),
insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência circulatória periférica;
Pneumopatias agudas: pneumonia, embolia pulmonar, atelectasia, cor pulmonale agudo, infarto
pulmonar, pneumotórax agudo, edema pulmonar agudo;
Pneumopatias crônicas: DPOC, todas as formas de CPC, fibrose pulmonar, fístulas artériovenosas pulmonares, S. de Pickwick, obstrução laringo-traqueal, asma brônquica; policitemia
vera, Alterações da hemoglobina: meta-hemoglobinemia (congênita ou adquirida) e sulfohemoglobinemia, intoxicação por anilinas, asfixia por CO.
A cianose é central quando decorre da diminuição da saturação arterial em oxigênio ou em
função de uma mistura arteriovenosa ou devido a uma insuficiente oxigenação pulmonar.
PERIFÉRICA ou LOCALIZADA (mais comum): ICC; exposição ao frio; D. de Raynaud; obstruções
arteriais ou venosas, tromboangeíte obliterante, ateriosclerose obliterante, acrocianose,
tromboflebite, obstruções da veia cava; estados de choque.
A cianose periférica se instala pela diminuição do fluxo sanguíneo para as extremidades, mesmo
com saturação arterial de oxigênio normal (queda do
débito cardíaco, vaso-constrição e obstruções arteriais ou venosas).
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
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