Exame de GAMA GT em São Paulo

Sinonímia:
GGT. γGT. Gama Glutamil Transferase. GGTP. Gama glutamil Transpeptidase (ant).
(5-L-glutamil)-peptídeo:aminoácido 5-glutamiltransferase. EC 2.3.2.2

Fisiologia:
A Gama Glutamil Transferase, uma glicoproteína heterodimérica, é uma ectoenzima que catalisa a transferência de grupos gama-glutamil entre moléculas doadoras e receptoras. Ela está localizada na membrana celular de quase todas as células e tecidos humanos, particularmente nas do fígado, dutos biliares, rins, epidídimo, leucócitos e plaquetas, promovendo o transporte de aminoácidos para dentro das células. Ela apresenta duas subunidades: uma fração hidrofílica leve que promove a catálise e uma fração hidrofóbica pesada que ancora a enzima à membrana. Existem ao menos quatro isoenzimas. Útil no monitoramento do alcoolismo habitual ou crônico.
Obs.: esta enzima não é ESPECÍFICA do alcoolismo e não deve ser usada isoladamente para um diagnóstico PATOGNOMÔNICO do mesmo.

Material Biológico:
Soro.

Coleta:
1,0 ml de soro.

Armazenamento:
Refrigerar a amostra entre +2 a +8ºC

Exames Afins:
TGO, TGP, Fosfatase Alcalina, Eletroforese de proteínas.

Valor Normal:

* Para obter valores em μkat/l, dividir as U/l por 60
** meia-vida (t½) biológica média desta enzima = 98 horas

Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.

Método:
L-gama-glutamil-3-carboxi-4-nitranilida + glicilglicina a +37ºC – Automatizado.

Interpretação:
A gama-GT está presente no fígado (tanto em epitélio biliar quanto em hepatócitos) e em outros órgãos, como pâncreas e rins. Apesar de ser um marcador bastante sensível de doença hepatobiliar, é pouco específica, estando aumentada em outras doenças, como o diabetes
mellitus e a insuficiência renal.
Além do etanol, alguns medicamentos atuam como indutores, especialmente os barbitúricos, a
difenil-hidantoína e os antidepressivos tricíclicos.
Há uma correlação entre o Índice de Massa Corporal (IMC ou BMI), o consumo de álcool e o
sexo. Esta correlação é mais importante em homens do que em mulheres e deve ser levada em
conta na interpretação da gama-GT. Modernamente a gama-GT vem sendo empregada,
também, como marcador de estresse oxidativo.
AUMENTO: doença hepática alcoólica aguda ou crônica, neoplasias hepáticas primárias ou
metastáticas, insuficiência cardíaca congestiva, colestase, cirrose e necrose hepática, restrição
da circulação hepática, S. de Budd-Chiari, drogas hepatototóxicas.
No monitoramento do alcoolismo pode-se encontrar 20 % de resultados falso-negativos.
Resultados falso-positivos também são possíveis em casos de hepatopatias não-alcoólicas
(colestase, câncer do fígado, fígado cardíaco), pneumopatias obstrutivas, gravidez, drogas
(anticonvulsivantes, antidepressivos, hipnóticos, contraceptivos orais).
Conforme a elevação de sua taxa numa determinação inicial, após abstenção total às bebidas
alcoólicas, pode levar até 2 semanas para começar a diminuir e até 6 semanas para voltar ao
normal.
Na esteatose hepática alcoólica sem inflamação e sem vazamento de enzimas intracelulares, a
gama-GT se encontra elevada com transaminases normais.
A atividade mínima de uma 2ª determinação desta enzima pode ser obtida aplicando a
equação:

onde:
AEMi = Atividade Enzimática Mínima (atual)
Atian = Atividade anterior
e = número “e”, base dos logaritmos naturais
h = horas decorridas entre as duas coletas de
sangue.
Se a 2ª determinação der um resultado menor que a AEMi, uma das determinações está
incorreta ou não é do mesmo paciente.
QUOCIENTE Q:

onde:
GamaGT= determinação em U/l
S = mulheres S = 1,00
homens S = 0,65
TGO = determinação em U/l
INTERPRETAÇÃO:
Q inferior a 1,50:
Hepatite viral aguda, hepatite persistente crônica, lesões hepatotóxicas (halotano, tetracloreto
de carbono, fosfamida, anticoncepcionais, etc.)
Q de 1,51 a 3,00:
Hepatite crônica agressiva, cirrose pós-hepática e criptógena, hepatite tóxico-alcoólica aguda e
outras lesões hepáticas tóxicas.
Q de 3,01 a 6,00:
Cirrose alcoólica, icterícia obstrutiva recente. Q superior a 6,00: Hepatite tóxico-alcoólica crônica, icterícia obstrutiva antiga, cirrose biliar, fígado metastático, carcinoma hepático primário.

Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.chem.qmul.ac.uk/iubmb/enzyme/EC2/3/2/2.html
http://www.thedoctorsdoctor.com/labtests/ggt.htm
http://www.furst.no/norip/reports/enz.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Gamma-glutamyl_transpeptidase
http://www.jbmb.or.kr/jbmb/jbmb_files/%5B38-3%5D0506010933_343.pdf

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