Exame de FOSFATASE ALCALINA - FRAÇÃO ÓSSEA em São Paulo
Sinonímia:
Isoenzima óssea da fosfatase alcalina. Bone-specific alkaline phosphatase. BSAP. BAP. PAO. Fosfatase alcalina termo-lábil.
Fisiologia:
A fração óssea da fosfatase alcalina é uma glicoproteína tetramérica de 80 kDa localizada na membrana plásmica dos osteoblastos. Ela é liberada em circulação sob forma dimérica após clivagem por uma fosfolipase de um fragmento C-terminal permitindo sua ancoragem à membrana. Sua meia-vida (t½) é de 1 a 2 dias.
A BSAP é a mais termo-lábil das isoenzimas da Fosfatase alcalina. O aquecimento a exatos +56ºC durante 10 minutos acaba com a atividade de ~ 80 % da BSAP e durante 15 minutos, de quase 100 %. Após esse aquecimento sobram em atividade as isoenzimas chamadas termo-estáveis (hepática + intestinal + placentária + Nagao + Regan + Kasahara).
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
2,0 ml de soro.
Valor Normal:
Método I:
15 a 55 U/l ou
30 a 40 % da Fosfatase Alcalina (total)
Método II:
* Para obter valores em μkat/l, dividir as U/l por 60
Interferentes:
Hemólise. Armazenamento à temperatura ambiente.
Armazenamento:
Congelar amostra a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Osteocalcina, Cálcio, Hidroxiprolina urinária, Isoenzimas da Fosfatase alcalina.
Método:
1 – para-nitrofenilfosfato – automatizado a +37ºC. Dosagem por diferença, antes e após inibição térmica da fração óssea, a exatos +56,00 ± 0,01ºC durante 15 minutos. Moss et al.
Método II: AEROSET/ARCHITECT c8000
2 – ELISA.
Interpretação:
Indica atividade osteoblástica e formação óssea.
A BSAP e a Osteocalcina são os marcadores mais efetivos e úteis no monitoramento clínico da formação óssea e da terapia antirreabsortiva (estrógenos, bifosfonatos, raloxifeno). Uma diminuição de 30 % ± após 6 meses de tratamento, com retorno aos valores da pré-menopausa, indicam eficácia terapêutica e predizem um ganho significativo de densitometria óssea para os anos seguintes.
AUMENTO: D. de Paget. Tumor ósseo primitivo. Metástases ósseas osteoblásticas (câncer de mama e de próstata). Metástases ósseas osteolíticas. Sarcomas osteoblásticos. Hiperfosfatasemia benigna do adulto. Hiperfosfatasemia transitória da infância.
D. de Von Recklinghausen. D. de Gaucher. D. de Niemann-Pick. Hipertireoidismo. Hiperparatireoidismo. Insuficiência renal. Cirrose hepática. Osteoporose. Osteomalacia. Raquitismo. Mieloma. S. de Toni-Debré-Fanconi. Acidose tubular crônica.
DIMINUIÇÃO: Hipofosfatasemia ou afosfatasemia hereditária.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
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