Exame de FERRO em São Paulo

Sinonímia:
Fe. Dosagem marcial. Sideremia. Siderúria.

Fisiologia:

Metal O Ferro é um oligoelemento do qual o organismo contém aproximadamente 4 a 5 g distribuídos em:
Ferro hemínico (Fe++):
Hemoglobina…………………………. ± 2,5 g
Mioglobina……………………………. ± 0,20 g
Enzimas respiratórias celulares …. ± 0,010 g
Ferro não-hemínico (Fe+++):
Ferritina e Hemossiderina………… ± 1,5 g
Transferrina………………………….. ± 0,005 g
Após liberação dos alimentos e redução a Fe++ sob ação do HCl gástrico, o Fe é principalmente absorvido pelos receptores das mucosas duodenal e jejunal em proporções dependentes da natureza dos alimentos. O Fe não-hemínico de origem vegetal é muito pouco absorvido devido a inibidores como taninos, fitatos, ovalbumina, fosfatos etc. que formam com ele complexos insolúveis e inabsorvíveis.
Os alimentos mais ricos em Fe são o fígado e as carnes, as frutas e os legumes secos.
O Fe++ entra nos enterócitos, é oxidado a Fe+++ pela ceruloplasmina (ferro oxidase ou endoxidase) e depois é captado pela apotransferrina para formar a transferrina. O excesso permanece bloqueado dentro da célula na ferritina e será eliminado por descamação da mucosa.
No sangue, o Fe transportado pela transferrina é cedido aos eritroblastos em via de maturação que também recuperam o Fe oriundo da hemólise fisiológica no SRE. O Fe é estocado principalmente no tecido hepático e nas células do SRE do baço e da medula óssea.
O suprimento e o estoque de ferro no organismo são regulados por três proteínas principais: transferrina, receptor solúvel de transferrina (sTfR) e ferritina.

Material Biológico:
Soro. Urina de 24 horas.

Coleta:
1,0 ml de soro ou alíquota de 20 ml de urina de 24 horas. Informar o volume total das 24 horas.
Coleta pela manhã.

Armazenamento:
Todo o material usado na coleta deve ser novo ou lavado com HCl a 50 % e água destilada ou deionizada. A separação do soro deve ser imediata.

Exames Afins:
Siderofilina (Transferrina), Ferritina , Eritrograma.

Valor Normal:

* Para obter valores em μmol/l, multiplicar os μg/dl por 0,1791
** Para obter valores em mg/dl de Transferrina ligada ao ferro, multiplicar por 0,7164

Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.

Interferentes:
Material de coleta contaminado com ferro, enxaguado em água comum. Tratamento parenteral com ferro III maltosado. Hemólise. Hematúria. Hemoglobinúria.
Cada 1,0 mg/dl de Hemoglobina sérica ou urinária aumenta o Ferro sérico ou urinário em 3,4688 μg/dl.

Método:
Automação.

Interpretação:
Avaliação das anemias hipocrômicas, microcíticas e ferroprivas. Para uma avaliação mais completa sugere-se a dosagem de siderofilina (transferrina), índice de saturação e ferritina.
AUMENTO: sobrecarga de ferro: hemocromatose primária idiopática (D. hereditária com aumento da absorção do ferro), hemocromatose secundária (pós-transfusional, cirrose hepática; excesso de aporte: vinho); anomalia da eritropoiese: insuficiência medular, anemia de Biermer, talassemia major ou distúrbios da síntese do heme: porfiria cutânea tardia, anemia sideroblástica congênita ou adquirida (idiopática ou anemia refratária), saturnismo, citólise hepática.
DIMINUIÇÃO: carência de aporte: lactentes*, principalmente nos casos de prematuridade ou gemelaridade; no adulto, a carência decorre de má nutrição em geral; redução da absorção: gastrectomia, má absorção; aumento das necessidades: gravidez; aumento das perdas: hemorragias, hipermenorreia, fibroma, câncer uterino, hérnia de hiato, úlcera gastro-duodenal, câncer gástrico ou colônico, ancilostomose, hemorróidas, hemorragias intraviscerais (tumorais, hemosiderose pulmonar idiopática).

* Obs.: a sideremia de lactentes até 6 meses é partodependente, isto é, depende do estado nutricional da mãe, da ordenha do sangue do cordão umbilical ao nascer e do número de minutos que se esperou para cortá-lo. Dos 7 aos 11 meses é dietadependente, isto é, depende
da quantidade de leite ingerido por dia versus outros alimentos.
Nessa faixa etária, um resultado acima de 22,0 μg/dl é altamente satisfatório.
Na urina, a dosagem do ferro serve para avaliar o seu ritmo de eliminação por esta via.

CORREÇÃO DA SIDEREMIA EM AMOSTRAS HEMOLISADAS:

Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e02600.html

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