Exame de FATOR VON WILLEBRAND em São Paulo

Sinonímia:
vWf:Ag. Fator de von Willebrand. Fator VIII de von Willebrand. Fator VIII R-Ag. Factor VIII
Related Antigen. Antígeno do fator de von Willebrand. Teste imunológico para detectar
redução, ausência ou defeito da glicoproteína multimérica de von Willebrand.
D. de von Willebrand. Sinônimos: Pseudohemofilia,
Hemofilia vascular, D. de Willebrand Jurgens, Angioemofilia, Trombopatia constitucional, D. de
Minot-von Willebrand, Deficiencia de fator VIII-von Willebrand.

Fisiologia:
A Doença de von Willebrand é um transtorno hemorrágico que ocorre em consequência de um
funcionamiento anormal das plaquetas que impede a coagulação normal. A função plaquetária
está alterada devido a uma alteração no fator von Willebrand (fator vW), cuja função é
favorecer a adesão das plaquetas aos vasos sanguíneos, a agregação entre elas, e o transporte
do fator VIII da coagulação.
É uma doença hereditária que se transmite à descendência com herança autossômica
dominante ou recessiva, conforme ou caso.
O Antígeno do fator de von Willebrand é sintetizado nas células endoteliais e nos
megacariócitos. Está sob controle genético autossômico do cromossomo 12. Essa molécula é
sintetizada em subunidades protéicas que se polimerizam e combinam com o Fator VIII para
formar um grande complexo, protegendo-o da degradação. No plasma o vWf ocorre como uma
população heterogênea de grandes polímeros (1.000 a 15.000 kDa) aos quais o Fator VIII é
complexado por ligações não-covalentes. Essa proteína é mediadora da adesão plaquetária.
A adesão plaquetária é um processo diferente da agregação plaquetária.
ADESÃO: as plaquetas aderem ao subendotélio via vWf que é ligado a um receptor plaquetário
específico composto pela glicoproteína Ib (que está ausente na S. Bernard-Soulier).
AGREGAÇÃO: as plaquetas são agregadas via fibrinogênio que se liga a um receptor diferente
composto de glicoproteínas IIb e IIIa (deficiente na tromboastenia de Glanzmann). A
agregação plaquetária é completamente normal na D. de von Willebrand.

Material Biológico:
Plasma citratado.

Coleta:
Sangue anticoagulado com citrato trissódico a 3,2 % (0,109 mol/l) na proporção de 9:1
(4,5:0,5) ou (3,15:0,35).
Centrifugar logo e separar 2 ml de plasma citratado.
Se o paciente tiver hematócrito sabidamente acima de 55 % ou abaixo de 20 %, é necessário
corrigir a proporção do citrato.
Para saber quanto anticoagulante usar em função do volume de sangue coletado, aplicar a
equação:

onde:
Volcitrato3,2% = Volume, em ml, de citrato a 3,2 %
a colocar no tubo de coleta
Htc = Hematócrito do paciente em %
Volsangue = Volume, em ml, de sangue total a
ser colocado no mesmo tubo de coleta

Por exemplo, se o paciente apresentar um hematócrito de 60 %, 5,0 ml de sangue devem ser acrescentados a 0,37 ml do citrato a 3,2 %.
Não usar citrato a 3,8 ou 4,0 %!

Obs.: se forem feitos outros exames sanguíneos, coletar esse teste em último lugar, caso contrário, iniciar coletando uns 2 ml de sangue num outro tubo de vácuo que será desprezado e depois coletar o sangue para o vWF. Esse procedimento evita a “contaminação” do material com tromboplastinas teciduais. Armazenamento: Centrifugar imediatamente após a coleta e congelar a -20ºC ou menos.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Transportar, de preferência, em gelo seco a -80ºC Em plasma descongelado, o exame precisa ser feito dentro de 2 horas.

Exames Afins:
Tempo de Sangramento de Ivy. Atividade do co-fator da Ristocetina. Agregação plaquetária com Ristocetina. Fator VIII. Multímeros do fator de von Willebrand.

* Para obter valores em U/ml, multiplicar os valores porcentuais por 0,01

Preparo do Paciente:
Jejum mínimo e repouso# de 4 horas. Água ad libitum. # Basta que o paciente não tenha feito exercícios físicos. Não há problema em andar normalmente e dirigir-se ao laboratório.

Interferentes: Acondicionamento em temperaturas superiores a
-20ºC. Hemólise e lipemia. Descongelamentos repetidos. Contaminação do plasma com tromboplastinas teciduais.

Método:
ELISA.

Interpretação:
Útil para o auxílio diagnóstico da D. de von Willebrand HEREDITÁRIA:
tipo I = deficiência quantitativa de vWF;
tipo II = deficiência qualitativa de vWF;
tipo III = deficiência acentuada ou ausência total do vWF.
D. de von Willebrand ADQUIRIDA: mieloma múltiplo, linfoma, LES, hipotireoidismo.
AUMENTO: reação de fase aguda, estresse, gravidez, anticoncepcionais orais, após 40 anos e malignâncias.
DIMINUIÇÃO: D. de von Willebrand, Grupo sanguíneo “0”, hipotireoidismo, estenose de válvula aórtica, endocardite, angiodisplasia,
SS. mieloproliferativas, terapia com valproato.

Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com

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