Exame de ESPERMOGRAMA em São Paulo

Sinonímia:

Espermocitograma. Espermometria. Seminograma.
Kruger, T. F. = morfologia estrita.
O espermograma pode ter três finalidades:
1 – Espermograma para avaliação de fertilidade.
2 – Espermograma pós-vasectomia # para avaliação de esterilidade.
3 – Espermograma para identificação de agentes infecciosos (espermocultura).
# Espermograma para controle de cirurgia de REVERSÃO de vasectomia é espermograma para
avaliação de FERTILIDADE. Ver em “1”.

Fisiologia:

Os espermatozóides são produzidos nos testículos a uma temperatura entre 2 a 4ºC ABAIXO da
temperatura corporal, portanto, entre +33 a +35ºC. Por isso é que a bolsa escrotal, através do
músculo dartos, afastando ou aproximando os testículos da pelve, encontra a melhor
temperatura à espermatogênese. Para homens com produção “borderline” de espermatozóides,
são contra-indicadas as cuecas tipo “slip” que não permitem o afastamento testicular.

Material Biológico:

Esperma, sêmen ou líquido seminal.

Coleta:

1 – Para fertilidade: o material precisa chegar ao setor técnico do laboratório central em tempo
hábil para fazer o 1º exame de motilidade, duas horas após a coleta. Deve, portanto,
preferencialmente ser coletado no próprio laboratório central, mas pode ser em domicílio em
condições especiais.
2 – Pós-vasectomia: o material não precisa ser examinado exatamente após duas horas,
portanto, pode ser coletado no laboratório ou em domicílio.
3 – Para agentes infecciosos: o material só pode ser coletado no laboratório em frasco
rigorosamente estéril.

Armazenamento:

O sêmen, coletado em frasco de boca larga ou em placa de Petri, deve ser guardado, de
preferência, a +37ºC ou à temperatura ambiente. Não refrigerar nem congelar.

Exames Afins:

Teste pós-coito. Cultura seriada de Meares e Stamey. Pesquisa de espermatozóides urinários
pós-coito.

Preparo do Paciente:

Para todos os casos: lavar o pênis repetidamente com água e sabão neutro, principalmente a
glande e o prepúcio, removendo, se houver, o smegma prepucialis. Lavar também,
repetidamente, as mãos.
1 – Para fertilidade: O paciente deve estar em abstinência sexual mínima de 3 dias e máxima de
5 dias (sem relações sexuais ou masturbações) partindo de um dia com apenas uma relação
sexual. Além disso, não se recomenda o uso de cueca tipo “slip”: usar samba-canção.
Atenção: o dia seguinte ao da coleta precisa ser dia útil para o laboratório. Após urinar, coletar
o material por masturbação com o cuidado de não perder nenhum volume da ejaculação total.
Não pode ser coletado em preservativo, pois a presença de espermicida paralisa todos os
espermatozóides.
2 – Pós-vasectomia: não há necessidade de abstenção sexual e não importa se o dia seguinte
for útil ou não. Pode ser coletado por masturbação ou em preservativo.
3 – Para agentes infecciosos: Além da citada lavagem do pênis e das mãos, desinfetar as mãos
duas vezes com álcool 70ºGL. Não há necessidade de abstinência sexual. Não importa se o dia
seguinte for útil ou não. Após urinar, coletar o material por masturbação para um frasco
rigorosamente estéril, tomando o máximo cuidado para não contaminá-lo acidentalmente. Não
pode ser coletado em preservativo. O material não deve ser transportado para evitar
contaminação exógena.

Interferentes:

Peturbações endócrinas endógenas e/ou exógenas, poluentes tóxicos (sais de tálio da indústria
de plásticos, alquilfenóis de detergentes domésticos e industriais, bisfenol A de lacas para
cobertura de alimentos e tratamentos dentários, pesticidas organoclorados como lindano, DDT
e outros empregados em cereais, frutas moles e repolho, dioxinas usadas na produção de
papel e em transformadores elétricos, antifúngico vinclozolina usado em alimentos,
fitoestrógenos derivados da soja, (também chamados de isoflavonas agliconas: genisteína,
gliciteína e daidzeína; glicosil isoflavonas: genistina, glicitina e daidzina; malonil isoflavonas:
malonil genistina, malonil glicitina e malonil daidzina), infecções sexualmente transmitidas,
deficiência de zinco, alcoolismo, tabagismo, uso de esteróides anabolizantes, radiação ionizante.
Uso de cuecas tipo “slip”.

Método:
1 – Estudo das propriedades físicas e químicas do sêmen, contagem de células e de
espermatozóides de preferência em câmara de Makler, estudo de sua motilidade e morfologia.
2 – Contagem dos espermatozóides.
3 – Cultura em meios apropriados, identificação do microrganismo e antibiograma, se solicitado.
Contagem de leucócitos no esperma.

Composição bioquímica do plasma seminal:

Aboutonia (substância ácida produzida pelas vesículas seminais que emulsifica os
espermatozóides em meio aquoso), ácido ascórbico, antígenos do grupo sanguíneo, ácido
cítrico, cálcio, cloro, colesterol, esfingomielina, glicerilfosforilcolina, creatina, creatinina, Lcarnitina, acetilcarnitina, DNA, frutose, glutationa, hialuronidase, alfa-1,4-glicosidase, fosfatase
ácida, gama-glutamil transferase inositol, ácido láctico, magnésio, nitrogênio gasoso dissolvido,
fósforo, potássio, purinas, pirimidinas, ácido pirúvico, sódio, sorbitol, espermidina, espermina,
ureia, ácido úrico, vitamina B12, cobre, zinco, esteróides andrógenos: testosterona, ácido
esteárico, ácidos graxos insaturados (ômega-3: ácido eicosapentaenoico, ácido
docosohexaenoico; ômega-6: ácido linoléico, ácido docosotetraenoico), fosfolípides (fosfatidil
etanolamina, fosfatidil serina, lisofosfatidil serina) e PROSTAGLANDINA E-1.
Interpretação:
1 e 2 – Para fertilidade e esterilidade: classifica-se o esperma em amostra fértil, pouco fértil ou
infértil.

DIMINUIÇÃO DE NÚMERO, DE MOTILIDADE E/OU ALTERAÇÃO DA MORFOLOGIA:

Agenesia de segmentos da via seminal, infecção, traumatismo, torção de cordão espermático,
vasectomia, S. de Del Castillo Trabucco e La Balze,S. de Klinefelter, S. de Reifenstein, S. de
Steiner, orquite pós-parotidite, criptorquidia bilateral, irradiação, citostáticos, S. de Kallman,
pan-hipopituitarismo, hipogonadismo, varicocele, epididimite, vesiculite, hipoplasia testicular,
alterações citogenéticas, auto-imunidade, endocrinopatia, iatrogenia, patologia profissional,
psiquismo, tabagismo, etilismo, drogas, etc.
3 – Para agentes infecciosos: identifica-se o microrganismo, geralmente, Staphylococcus aureus,
Escherichia coli, Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis e outros. A presença de
Staphylococcus epidermidis, saprófita uretral, não significa infecção.

Marcadores bioquímicos seminais.

Cada glândula envolvida no trato genital masculino secreta suas substâncias típicas:

EPIDÍDIMO:

Alfa-1,4-glicosidase neutra,
L-carnitina e acetilcarnitina.

VESÍCULAS SEMINAIS:

Frutose.

PRÓSTATA:

Ácido cítrico (citrato),
Zinco,
Fosfatase ácida.

Sitiografia:

E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.sementherapy.com/ananova.htm
http://www.sementherapy.com
http://www.ingentaconnect.com/content/tandf/uaan/2001/00000046/00000003/art00002

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