Exame de ERITROGRAMA em São Paulo

Sinonímia:

Série vermelha. Hemácias. Glóbulos vermelhos. RBC. Hematoscopia*. Eritrocitometria.
* Esta solicitação implica uma descrição detalhada da morfolgia dos eritrócitos.

Fisiologia:

A eritropoiese é o processo natural de produção de eritrócitos que ocorre na medula óssea.
Especificamente ocorre a partir dos Proeritroblastos, que são grandes células com nucléolos e
citoplasma discretamente disformes. A partir desta célula origina-se por reprodução celular o
Eritroblasto basófilo, que após 24 a 48 horas se transforma, por maturação, em Eritroblasto
policromático. Esta célula vive em média 24 horas e se diferencia em Eritroblasto ortocromático
que 12 horas depois, perde o seu núcleo e dá origem ao reticulócito. O reticulócito é um
eritrócito grande e imaturo, com RNA ribossômico em quantidades variáveis no citoplasma. O
reticulócito tem um período de vida médio de 3 dias, após o que se transforma em eritrócito e é
liberado da medula óssea para o sangue circulante.

Material Biológico:

Sangue total com EDTA.

Coleta:

3,0 ml de sangue total.

Armazenamento:

Refrigerar entre +4 a +8ºC
Não congelar.

Exames Afins:

Reticulócitos. Mielograma. Eletroforese de hemoglobinas. Falcização de hemácias.
Curva de resistência globular.

Valor Normal: (Segundo Wintrobe)

 

Obs.: Os valores da Hemoglobina, da HCM e da CHCM são estabelecidos para pacientes vivendo
à altitude e à pressão atmosférica de São Paulo
(± 750 m e ± 705 mmHg).
Pacientes de cidades litorâneas (altitude ±2 m e pressão ±760 mmHg) apresentam valores, em
média, 1 % mais baixos e os de cidades altas (altitude ±1.500 m e pressão ±650 mmHg)
apresentam valores, em média, 1 % mais altos.
O valor médio da faixa de normalidade da HCM para qualquer altitude pode ser obtido
aplicando a equação:
1.864
 53.333

altitude HCM
onde:

HCM = HCM média em pg
Altitude = altitude da cidade habitual do paciente
em m
NOMENCLATURA MORFOLÓGICA DAS HEMÁCIAS

 

Preparo do Paciente:

Jejum não é necessário.

Interferentes:

Hemólise, lipemia, crioaglutininas

Método:

Eritrócitos: contagem eletrônica.
Hemoglobina: dosagem pela cianometahemoglobina.
Hematócrito: centrifugação ou integração eletrônica.

CÁLCULO DOS ÍNDICES:
VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO

ANEMIAS MACROCÍTICAS.

I – MEGALOBLÁSTICAS.
1 – Por deficiência de vitamina B12: dieta pobre em produtos animais; absorção prejudicada:
anemia perniciosa, gastrectomia total, gastropatia grave, deficiência grave de Ferro, S. de máabsorção, S. de “alça cega”, difilobotríase; consumo aumentado: hipertireoidismo, gravidez,
neoplasias.
2 – Por deficiência de ácido fólico:
dieta deficitária; absorção defeituosa: S. de má-absorção, S. da “alça cega”; consumo
aumentado: gravidez, anemia hemolítica, tumores malignos; utilização deficiente: insuficiência
hepática, antagonistas do ácido fólico, anticonvulsivantes, escorbuto.
3 – Anemias megaloblásticas “refratárias”:
tumores metastáticos em medula, leucemia, deficiência de piridoxina, insuficiência renal
crônica, D. de Di Guglielmo, oroticosúria, hemocromatose.
II – NÃO-MEGALOBLÁSTICAS.
1 – reticulocitose: anemia pós-hemorrágica, anemia hemolítica e anemias associadas a anemia
normocítica.
2 – hipotireoidismo, hepatopatia, anemia aplástica.
3 – S. de Stryker-Halbeisen.

ANEMIAS MICROCÍTICAS.

I – Por carência de ferro: hemorragias crônicas; ingestão deficiente de ferro; S. de má-
absorção; utilização aumentada de ferro: crescimento, gestações de repetição, menstruação;
deficiência de piridoxina; perda de sangue sem sangramento externo: hemossiderose pulmonar
idiopática, S. de Goodpasture, hemorragia retroperitoneal.
II – PSEUDO ANEMIA FERROPRIVA: talassemia, S. de Rietti-Greppi-Micheli, anemia de Cooley;
anemia hipocrômica hereditária; intoxicação por chumbo, benzeno, fluoreto e CO;
hipotransferrinemia; anfotericina B.

ANEMIAS NORMOCÍTICAS.

I – HEMORRÁGICAS: agudas ou crônicas.
II – DESTRUIÇÃO AUMENTADA DE ERITRÓCITOS: anemias hemolíticas.
III – INSUFICIÊNCIA MEDULAR:
1 – aplásticas: idiopáticas; secundárias: congênita ou familiar, tumores tímicos; agentes físicos e
químicos: regulares: irradiação por Raios X, radium, isótopos, 32P e explosões nucleares;
benzeno; citolíticos: mostarda nitrogenada, temozolomida, bussulfan, uretana, 6-
mercaptopurina, antagonistas do ácido fólico; eventuais: cloranfenicol, arsenobenzóis,
mesantoína, trinitrotolueno, sais de ouro, anti-tireoidianos, anti-histamínicos, inseticidas,
quinacrina, fenilbutazona, clorpromazina, meprobamato, corantes de cabelo, tetracloreto de
carbono etc..
2 – Mieloftísicas: carcinoma metastático de mama, pulmões, próstata, estômago, rim e tireóide;
mieloma múltiplo; linfomas; granulomatoses difusas; xantomatoses; mielofibroses.
3 – Congênitas (metabólicas): S. de Blackfan-Diamond.
IV – ANEMIAS DAS INFECÇÕES CRÔNICAS: toda infecção crônica, insuficiência renal,
insuficiência hepática, artrite reumatóide, tumores malignos, leucemia crônica, linfomas,
mieloma múltiplo, hipotireoidismo, pan-hipopituitarismo, desnutrição,
D. de Addison, insuficiência testicular.

Sitiografia:

E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.unilim.fr/medecine/fmc/hemato/dcem1/syndanem.htm
http://www.adhet.org/telechargements/hematologie_et_transfusion/3_ERYTHROCYTES.doc
http://focosi.altervista.org/blood.html

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