Exame de DIGOXINA em São Paulo
Sinonímia:
Cardioglicosídeo. Digitálico.
Marcas comerciais: Digoxina. Lanoxin.
Fisiologia:
Taxonomia: Família Scrophulariaceae, Gênero Digitalis, Espécie lanata.
Obs.: a Digitalis purpurea fornece a Digitoxina, que difere da Digoxina por ter uma OH a menos
no C-12.
12-ß-hidroxidigitoxina
Fórmula molecular = C41H64O14
Massa molecular = 780,949 g/mol
Ligação protéica: 20 a 40 %
Meia-vida (t½) biológica:
Adultos : 30 a 40 horas
Crianças: 18 a 36 horas
RN : 35 a 70 horas
Bioaproveitamento: 60 a 70 %
Volume de distribuição (l/kg): 7,1
na Insuf. Card. Congestiva: 5,0
A Digoxina se liga à face externa da subunidade alfa da bomba de Na+ e K+ inibindo sua
atividade. Assim, bloqueando ativamente a extrusão de Na+ da célula, a concentração de Na+
intracelular aumenta. Esse acúmulo de Na+ na superfície interna da membrana celular atrapalha
o transporte de Ca++, pois ao reduzir o gradiente eletroquímico do Na+, reduz também a
atividade do contratransporte de Na+ e Ca++. O acúmulo consequente de Ca++ no citoplasma
celular gera um incremento no suprimento de Ca++ intracelular que ativa as proteínas contráteis
do músculo cardíaco, aumentando seu inotropismo.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro em tubo seco SEM gel separador.
Anotar a hora da coleta e a dose e hora da última tomada de digoxina.
A coleta deve ser feita imediatamente antes da tomada da próxima dose ou, ao menos, 6 horas
após a tomada da última.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC por até 7 dias.
Para conservação até 2 meses, congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Sódio, Potássio, Magnésio, Cálcio, Gasometria, Gradiente A-a, Digitoxina.
Valor Normal:


* Para obter valores em nmol/l, multiplicar os ng/ml por 1,2805
Preparo do Paciente:
Jejum não obrigatório.
Interferentes:
Gel separador: aumenta os resultados em 30 %.
Método:
Quimioluminescência.
Substrato: adamantildioxetanofosfato.
Interpretação:
A determinação da Digoxina é útil para:
a) esclarecer se os sintomas do paciente são devidos a uma cardiopatia intrínseca ou à
intoxicação digitálica.
b) saber que tipo de digitálico o paciente está tomando; nesse caso, também pode ser
necessário determinar a Digitoxina.
c) avaliar a dose ingerida em pacientes com história obscura.
d) documentar casos de sub ou de sobredigitalização.
e) na monitoração da resposta tóxica em pacientes com miocardiopatia associada a
hipocalemia, hipomagnesemia, hipercalcemia, hipóxia e alcalose.
f) na prevenção da sobredigitalização em pacientes com insuficiência renal.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
Faça seu exame de DIGOXINA em São Paulo com a Biolider!
Entre em contato
Por aqui você pode agendar seu exame, tirar suas dúvidas, fazer suas sugestões ou apontar suas críticas, estamos sempre prontos para te atender!
Clique no botão CONTATO abaixo para prosseguir.