Exame de CREATINOQUINASE em São Paulo
Sinonímia:
CPK. CK. CK total. Creatina Fosfoquinase.
CK-NAc. CK-N-Acetilcisteína. ATP-creatina fosfotransferase. MM-CK + MB-CK + BB-CK. Creatina
fosfotransferase. Fosfocreatina quinase. Adenosina trifosfato transfosforilase
EC 2.7.3.2
Fisiologia:
A creatinoquinase (CK) é uma enzima, encontrada primariamente nos músculos e nos tecidos
cerebrais, que apresenta três isoenzimas diméricas: CK-MM (CK-3), CK-MB (CK-2) e CK-BB (CK-
1) formadas por subunidades designadas de M e B.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro.
Armazenamento:
Refrigerar a amostra entre +2 a +8ºC
Exames Afins:
DHL, TGO (AST), Aldolase, CKMB, Troponina T.
Valor Normal:
Homens – 35 a 232 U/l
Mulheres – 21 a 215 U/l
* Para obter valores em μkat/l, dividir as U/l por 60
** meia-vida (t½) biológica média desta enzima = 24 horas
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Método:
Cinético UV automatizado a +37ºC
Interpretação:
AUMENTO: infarto do miocárdio, miocardite, trauma muscular ou cardíaco, pós-transplante
cardíaco, pós-cirurgia de revascularização cardíaca, isquemia cerebral, hemorragia subaracnóidea,
distrofia muscular, exercício, polimiosite, dermatomiosite, hipertermia,
hipotireoidismo, rabdomiólise, S. de Reye, embolia pulmonar, tétano, SS. convulsivas,
alcoolismo, delirium tremens, gravidez, parto, infarto gastrintestinal, tumores de próstata,
bexiga, rim, mama e ovário, psicose aguda, macro-CK, febre tifóide, sarcofilia.
DIMINUIÇÃO: provavelmente sem significado clínico mas pode refletir sarcopenia e/ou vida
sedentária.
NORMAL: miastenia gravis, esclerose múltipla, poliomielite, parkinsonismo.
CONTROLE DE EXAMES SEQUENCIAIS:
A atividade mínima de uma 2ª determinação desta enzima pode ser obtida aplicando a
equação:
Se a 2ª determinação der um resultado menor que a AEMi, uma das duas determinações está
incorreta ou não é do mesmo paciente.
MACRO-CK
Foram descritos dois tipos de Macro-CK:
O tipo 1 é um complexo formado, a maioria das vezes, por uma IgG ligada à CK-BB, podendo,
mais raramente, ser uma IgA ligada à CK-MM.
Esses complexos são muito mais estáveis ao calor do que as isoenzimas CK-MB e CK-MM, por
isso quando se desconfia da presença de alguma Macro-CK, aquecer o soro durante 20 minutos
(a +40ºC segundo certa técnica ou a +45ºC segundo outra), pode ajudar na sua diferenciação.
Obs.: Quando, ao determinar a CK-MB o valor desta superar 20% do valor da CK-Total, deve-se
suspeitar de uma Macro-CK-MB não inibida pelos anticorpos anti-CK-M. Neste caso, também se
recomenda o aquecimento do soro conforme citado acima.
O tipo 2 é constituído por CK mitocondrial, geralmente na forma oligomérica, provavelmente
agregado a fragmentos de membrana mitocondrial.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
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