Exame de CORONAVIRUS em São Paulo
Sinonímia:
SARS. Severe Acute Respiratory Syndrome. SRAG. Síndrome Respiratória Aguda Grave. IBV. Infectious Bronchitis Virus.
ICTVdB 03.019.0.01.001
Fisiologia:
TAXONOMIA: Ordem Nidovirales, Família Coronaviridae, Gênero Coronavirus, Espécie Infectious Bronchitis virus.
ssRNAvirus.
Chamam-se “corona” devido ao halo parecido a uma coroa que os envolve quando vistos à microfotografia eletrônica.
Transmissão aérea através de gotículas de Flugge (tosse e espirros), perdigotos, telefones públicos e por contato pelos vetores:
Boca A -> mão A -> mão B -> boca B
boca A -> mão A -> objeto* -> mão B -> boca B
(*maçanetas, botões de elevador, teclados, telefones, torneiras) e
fezes (ânus) A -> mão de A -> mão de B -> boca B
O vírus sobrevive 3 horas no meio-ambiente, mas já se admite um prazo possível de até 24 horas.
A proteção contra a infecção, enquanto não for desenvolvida uma vacina, se dá por manter-se afastado das áreas suspeitas, evitar aglomerações e locais fechados, usar máscaras N-95, luvas de procedimento e praticar frequentes lavagens das mãos.
O período de incubação é de 3 a 7 dias.
Taxa de letalidade: 6 %.
Material Biológico:
Esfregaços ou aspirados das vias aéreas superiores. Lavado bronco-alveolar. Soro. Sangue total. Fezes.
Coleta:
Os esfregaços ou aspirados podem ser nasofaríngeos ou orofaríngeos. Usar swabs de dacron ou rayon com palitos plásticos. Não usar swabs com alginato de cálcio ou com palitos de madeira que podem inibir o crescimento do vírus.
Colocar os swabs coletados imediatamente em recipientes contendo 2 ml de meio de transporte estéril para vírus.
A metade do lavado bronco-alveolar deve ser centrifugada. O sobrenadante deve ser decantado para outro recipiente estéril e o botão celular remanescente fixado em formalina.
Soro. Coletar o sangue em tubo com gel separador, esperar a formação do coágulo e centrifugar o mais cedo possível. Depois separar o soro para outros tubos estéreis.
Sangue total. Coletar com EDTA.
Fezes. Colocar 10 a 50 g de fezes em recipiente estéril.
Armazenamento:
Swabs: para transporte a curta distância refrigerar entre +2 a +8ºC. Para transporte distante congelar em gelo seco a –80ºC.
Lavado: idem acima. As células fixadas em formalina podem ser transportadas à temperatura ambiente.
Soro: idem acima.
Sangue total: refrigerar entre +2 a +8ºC.
Fezes: idem acima.
Valor Normal:
Negativo, Não reagente ou Ausente.
Método:
PCR. Reação em Cadeia da Polimerase.
Recentemente foi desenvolvido um Teste Rápido que detecta o vírus em swabs nasais ou culturas de garganta com resultado em até 4 horas.
Até a presente data, nenhum desses testes está disponível no Brasil.
Interpretação:
O quadro clínico é muito parecido com o da Gripe, com febre acima de 38ºC, calafrios, cefaleia, mialgia, dispneia, pleurodínia, cianose, fadiga, taquipneia e estertores. Pode evoluir rapidamente para um quadro dispnéico grave com pneumonia.
Diagnóstico diferencial: influenza A e B, VSR – vírus sincicial respiratório, legionelose, pneumococcia.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTdb
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