Exame de ANTRAZ em São Paulo

Sinonímia:
Bacillus anthracis. Anthrax. Carbúnculo humano. Bacilo do antraz. Bacilo de Davaine.
Bacteridium anthracis ou Bacteridia carbuncosa (ant.).
Obs.: não se trata aqui de uma infecção dermatológica incorretamente também chamada de
“antraz” que é a furunculose multifocal causada por Staphylococcus aureus.
Fisiologia:

Taxonomia:
Domínio Bacteria, Reino Prokaryota, Filo Firmicutes, Classe Bacilli, Ordem Bacillales, Família
Bacillaceae, Gênero Bacillus, Espécie anthracis.
Bacilo Gram Positivo formador de endósporos. Esporula quando as condições externas se
tornam desfavoráveis. Zoonose. Doença profissional toxi-infecciosa ligada à produção de
toxinas protéicas. Os esporos podem resistir várias décadas no meio ambiente. Os fatores de
virulência da bactéria são a sua cápsula e as toxinas. A cápsula protege a bactéria contra a
fagocitose e tem um papel relevante no mecanismo infeccioso. O complexo tóxico é composto
de três toxinas com ação sinérgica responsáveis pelos sintomas e sinais clínicos. São: o
antígeno protetor (PA,83kDa), o fator letal (LF,87kDa) e o fator edematogênico (EF,89kDa).
Essas proteínas só funcionam em conjunto, sendo inativas quando separadas.
Epidemiologia: os esporos contaminam a água e os campos e infeccionam os animais por via
digestiva, germinam para a forma vegetativa que se multiplica até a morte do animal, para
novamente esporular e reiniciar o ciclo. Aves carniceiras como urubus e abutres, consomem as
carcaças e disseminam a doença através de suas fezes. O homem se contamina por contato
com a pele escoriada e mais raramente por via digestiva ou por inalação. O Bacillus anthracis
tornou-se uma arma biológica cujo potencial não pode ser desprezado, a exemplo da epidemia
de Sverdlovsk-Suiça quando 1 g de esporos escaparam de um centro militar de pesquisa
bacteriológica matando 68 pessoas e todo rebanho de cabras num raio de 50 km

Material Biológico:
Raspado da pústula maligna. Escarro. Sangue. Liquor.
Qualquer outro material suspeito de contaminação.
Identificar o material de modo a chamar a atenção sobre a suspeita diagnóstica.

Coleta:

Depende do quadro clínico e do material a ser estudado.
O coletor deve tomar todas as medidas preventivas contra a sua contaminação: roupa cirúrgica,
luvas, máscara, óculos de proteção. Se o material resultar positivo, todos os contactantes
deverão fazer antibioticoterapia profilática.

Método:
Gram, Mac Fadyean e Wirtz.
Cultura após bacterioscopia.

Interpretação:
Diante da menor suspeita de positividade deve-se imediatamente tratar o paciente com
penicilina + gentamicina ou vancomicina. A profilaxia pode ser feita com ciprofloxacina, 1 g/dia,
doxiciclina, 200 mg/dia ou amoxicilina, 2 g/dia por tempo indeterminado (6 a 8 semanas?).

Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com

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